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A ilha de sal que guarda uma árvore e onde se chega a nadar Estivemos no Mar Morto pela primeira vez há cerca de sete anos. Tinha nevado no dia anterior (eu sei, para mim também foi um choque saber que nevava naquelas paragens), estava frio e vento mas nem isso me impediu de entrar na água e flutuar como é da praxe. Fiquei uma semana a parecer um bacalhau seco por nadar num dos lugares mais salgados do mundo e nem um creme colocar no fim... O Mar Morto é 9,6 mais salgado do que o mar, com uma percentagem de 342 g/kg, ou 34.2%, o que faz com que a sensação não seja a de estar na água mas mais numa espécie de óleo. E, pequena curiosidade, não é um mar, mas sim um lago. Lago esse que é o ponto mais baixo da terra a mais ou menos 400 metros abaixo do nível das águas do mar. No entanto é um lago sem vida, se excluirmos algumas bactérias e fungos. Um dos motivos para termos voltado ao Mar Morto era podermos fotografar a árvore do Mar Morto. E perguntam vocês, uma árvore? Mas o Mar Morto não tem vida… bem, na verdade esta árvore é uma criação artística de um habitante local e chama-se “Dead Tree in the Sea of Life”. Está efetivamente numa ilha de sal natural mas as raízes estão dentro de terra e protegidas da salinidade. Todos os dias o artista agarra no seu paddle e rema até à ilha para cuidar da árvore.
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