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Cabo Verde | ||
Portos de Cabo Verde reforçam «firme compromisso» na luta contra o COVID-19 O Porto da Praia foi palco, no dia 31 de Maio, de uma cerimónia de recepção de materiais de combate ao Covid-19 – a cerimónia, reportou a ENAPOR, contou com a presença do Vice-Primeiro Ministro e Ministro das Finanças, Olavo Correia, Ministro de Saúde, Arlindo do Rosário, Ministro de Administração Interna, Paulo Rocha Secretário de Estado Adjunto das Finanças, Gilberto Barros e de Representantes do Banco Mundial. Em causa estiveram cerca de 40 toneladas de material e equipamentos, encomendados tendo em vista o reforço no abastecimento de todas as estruturas de saúde, Polícia Nacional e Protecção Civil, visando a prevenção do contágio e o combate do novo coronavírus – Covid-19 – em Cabo Verde. Segundo explicou a ENAPOR, entidade que gere os portos cabo-verdianos, esta aquisição está enquadrada no Projecto de Emergência em resposta ao Covid-19, financiado pelo Banco Mundial, assim vincando o «firme compromisso» dos portos do país no combate ao Covid-19. «A ENAPOR esteve envolvida neste processo na logística e operação de carga no Porto da Palmeira e descarga no Porto da Praia, bem como na preparação do evento de recepção das mercadorias», declarou a entidade gestora, através de uma nota divulgada nas redes sociais. O esforço do país em lidar com a pandemia tem-se acentuado nas últimas semanas e tem igualmente contado com o contributo de empresas logísticas portuguesas – tal como a Revista Cargo noticiou, chegaram recentemente outras 40 toneladas de EPI’s, numa operação arquitectada pela nortenha Portocargo. No passado dia 28 de Maio, chegou à ilha do Sal um carregamento de 40 toneladas de material médico; a chegada do equipamento foi o concretizar de um carregamento que sofreu vários adiamentos, mas a resiliência da Portocargo e a coordenação entre todos os agentes envolvidos acabou por materializar o abastecimento. Com estes esforços o Governo, liderado por Ulisses Correia e Silva, espera ter «garantido um stock, para fazer face à pandemia, para os próximos quatro meses».
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