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FUTURO 

Mini-reactores nucleares flutuantes podem vir a fornecer energia a países inteiros até 2025

A empresa dinamarquesa de energia nuclear Seaborg anunciou que passou recentemente num teste de viabilidade do American Bureau of Shipping (ABS), que a deixa um passo mais perto de concretizar o seu projecto de reator nuclear flutuante.

Em comunicado, o cofundador e CEO da empresa dinamarquesa de energia nuclear Seaborg, Troels Schönfeldt, considerou a etapa “um marco importante em direcção à ambiciosa meta de implantar o primeiro barco comercial de energia até 2025”.

O reator compacto de sal fundido da Seaborg foi projetado para ser instalado em barcos de energia modulares que podem ser transportados diretamente para qualquer país com ligação marítima para fornecer energia limpa.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, os barcos estão equipados com um ou mais pequenos reatores nucleares, que podem gerar eletricidade e transmitir a energia para o continente.

O plano de Seaborg é fornecer energia limpa e acessível na forma de barcos flutuantes, começando com regiões em crescimento, como o Sudeste Asiático.

O primeiro barco deste tipo começou a fornecer calor e eletricidade ao porto russo de Pevek, no Mar da Sibéria Oriental, em dezembro de 2019.

A avaliação marítima do American Bureau of Shipping (ABS) permitirá a produção em estaleiro de barcos nucleares flutuantes, que podem ser rebocados até ao seu destino final antes de serem ligados à rede elétrica.

“A abordagem marítima reduz o tempo, o risco do projeto e o custo drasticamente. Podemos alavancar uma indústria de manufatura altamente eficiente com décadas de experiência, altos padrões de segurança e uma capacidade de produção diferente de qualquer outra”, disse Schönfeldt.

Os reatores de Seaborg são projetados para fornecer eletricidade limpa e acessível em todo o mundo. Os primeiros barcos de energia terão dois reatores nucleares instalados que vão fornecer 200 megawatts elétricos.

Ao longo da sua vida útil, estes reatores compensarão um mínimo de 33.600.000 toneladas de dióxido de carbono em comparação com uma central de carvão equivalente, segundo a empresa.

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