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Moçambique | ||
Material de construção para a Mota-Engil em Cabo Delgado passou a usar porto tanzaniano por razões de segurança Portos de Pemba e Mocímboa da Praia deixaram de ser opções por razões de segurança. Trabalhadores foram retirados da região no dia do ataque em Palma. Os trabalhadores que estavam em Afungi foram quase todos desmobilizados a 24 de Março, dia do ataque, e já não resta nenhum no local. Não são muitos porque com os problemas de segurança e a suspensão decretada pela multinacional francesa Total, dona da obra, o contrato de 32 meses e 365 milhões de dólares, ganho em Abril de 2020 pelo consórcio luso-belga, está a avançar lentamente. Numa altura em que os portos da zona da Costa Oriental africana competem pelo fluxo de materiais destinados à construção nos próximos cinco anos de todas as infra-estruturas do projecto Mozambique LNG, para exportação de gás natural liquefeito, os problemas de segurança acabaram por ser um rombo para os portos de Pemba e Mocímboa da Praia, preteridos do tão aguardado fluxo de capital gerado pelos muitos milhares de toneladas destinadas à construção por causa das questões de segurança. Apesar destes contratempos e dos atrasos, António Mota garante que estes problemas não irão afectar o trabalho da construtora portuguesa. “Estamos há 75 anos em África, já passámos por muita coisa”, refere o presidente do conselho de administração para quem “Moçambique vai ter de ter o apoio de toda a gente” para superar a situação. O que é preciso “é que haja bom senso” e se perceba que estes problemas “têm de ser resolvidos com o desenvolvimento de África”.
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