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Transporte marítimo terá de render aviação na distribuição global das vacinas anti-COVID O transporte de vacinas contra a COVID-19, que se tem intensificado, por todo o mundo, neste arranque de 2021, começará brevemente a contar com o auxílio do segmento do transporte marítimo, para além do crucial contributo até agora dado pelo modo aéreo. Esta complementaridade permitirá evitar congestionamentos logísticos, passíveis de provocar acumulações de vacinas em armazéns e degradar o delicado produto. Segundo noticiou recentemente o Financial Times, a transportadora marítima de contentores líder de mercado, Maersk, espera que, até meados de 2021, a crescente distribuição das vacinas anti-COVID excederá a capacidade oferecida pela modalidade aérea, havendo brechas na oferta de espaço e capacidade que terão de ser assumidas pelo transporte marítima de mercadorias. Hristo Petkov, do grupo escandinavo, assim o prevê. «Em meados de 2021, veremos um excedente de vacinas e uma rede logística que não será capaz de lidar com isso em termos de frete aéreo e infra-estrutura de cadeia de frio», comentou o chefe da divisão de Produtos Farmacêuticos da Maersk, em declarações prestadas ao Financial Times. Dada a situação, Hristo Petkov calcula um cenário em que o sector Shipping contentorizado ganha, finalmente, «um papel maior».
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