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Docas do Rio atribui o seu crescimento à meritocracia como critério de selecção para cargos de chefia

A atual gestão da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), que administra os Portos do Rio de Janeiro, Itaguaí, Niterói e Angra dos Reis, tem utilizado critérios técnicos nas nomeações para os cargos comissionados desde que assumiu a estatal em 2019. Com a adopção da meritocracia e a valorização de profissionais especializados nas suas respectivas áreas de atuação a Autoridade Portuária tem atingido recordes financeiros e operacionais. Números divulgados recentemente, como o crescimento de 48,5% no faturamento e de 34,7% na movimentação de cargas nos portos no 1º quadrimestre deste ano, comprovam o bom desempenho.

Para o diretor-presidente da Docas do Rio, Francisco Antonio de Magalhães Laranjeira, a eficiência na governança corporativa só pode ser alcançada com decisões éticas em todos as áreas, inclusive relativas aos recursos humanos: “Para os cargos de chefia, reconhecemos a “prata da casa”, promovendo empregados efetivos e concursados competentes. Somente optamos pela nomeação de extraquadro em caso de necessidade e com rigorosa avaliação curricular”. “Desta forma”, completa o presidente, “ao empregar as melhores práticas de gestão, conseguimos mudar o rumo que a companhia vinha tomando”

A valorização dos empregados, em especial àqueles que são de carreira, agrega muitos aspectos positivos para a empresa, segundo a opinião do diretor administrativo-financeiro da companhia, Indalecio Alvarez: “A experiência nas funções, o conhecimento técnico da área de atuação, o engajamento no cotidiano, o fortalecimento da cultura da empresa e o compromisso com o futuro da companhia são alguns aspectos que posso destacar para prestigiar os profissionais da casa”. Além disso, Alvarez ressalta que essa medida se torna, naturalmente, um fator motivacional: “a possibilidade real de crescimento e reconhecimento profissional estimulam os empregados a “vestir a camisa” da empresa contribuindo para o aumento da produtividade e melhores resultados”.

Para o diretor de Gestão Portuária, Mario Povia, a opção pela escolha de gestores com perfil técnico conduz a Autoridade Portuária para a realização de ações mais pontuais e objetivas. “Estamos conseguindo obter melhorias significativas na infraestrutura portuária, especialmente no que diz respeito aos acessos aquaviário e terrestre, além de nos aproximarmos dos principais stakeholders, estabelecendo um ambiente de transparência e uma relação de parceria”. Povia lembra ainda que “estão sendo atendidas antigas demandas da comunidade portuária, resgatando a credibilidade da Docas do Rio em prol do desenvolvimento das operações portuárias”.

Com os resultados obtidos nos últimos dois anos, o diretor de Negócios e Sustentabilidade, Jean Paulo Castro e Silva, considera que a Docas do Rio conquistou a confiança do mercado: “Nesses dois primeiros anos da gestão atual, focamos muito em resolver problemas antigos, que, hoje, estão todos com soluções bem encaminhadas. Agora, podemos ter mais atenção para o futuro da empresa, com um processo de planejamento bem estruturado, que nos permita capturar da melhor forma possível as oportunidades que o mercado oferece. Assim, não só iremos resgatar a autossuficiência da companhia para investir no seu crescimento, como, principalmente, iremos honrar nossa responsabilidade socioeconômica de contribuir para o desenvolvimento sustentável na nossa zona de influência, gerando mais empregos e renda, aumentando a eficiência da cadeia logística que usa nossos portos e fomentando a competitividade do país no comércio exterior”.