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«Sem mobilidade não há negócios», alerta União de Exportadores O presidente da União de Exportadores da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (UE-CPLP) disse à Lusa esperar um impulso da componente económica na CPLP, sublinhando que sem mobilidade não há negócios. "Se não houver mobilidade não há capacidade de promover e de fazer negócios, porque a presença física, nalguns casos, é fundamental", disse Mário Costa em entrevista à Lusa. Os exportadores e os empresários "há vários que reivindicam a introdução da mobilidade, não podemos querer uma comunidade de povos sem que eles se possam movimentar entre os países de forma mais rápida e livre", disse o representante dos exportadores lusófonos, admitindo que "já houve eventos empresariais em que alguns [empresários] ficaram impedidos porque não conseguiram um visto em tempo útil". A 'passagem de testemunho' de Cabo Verde para Angola, em conjunto com o novo secretário executivo timorense, Zacarias da Costa, "pode dar um impulso no pilar económico, já que a CPLP faz sentido sobretudo com a introdução do pilar económico", considerou o empresário. Os países lusófonos, argumentou, complementam-se, com Brasil e Portugal "na vanguarda da formação tecnológica e da formação, e os outros com os recursos naturais e a quererem cada vez mais diversificar as suas economias e a precisarem desta complementaridade em termos empresariais". Para além da mobilidade, Mário Costa destacou também a necessidade de se avançar na criação do banco de fomento, sublinhando que "se não há desenvolvimento sem mobilidade, também não há desenvolvimento sem financiamento". Os países da CPLP, continuou, "não deviam ter de esperar pelo Banco Mundial ou outras organizações, a CPLP devia ter um banco para projetos estratégicos e que só fazem sentido para a CPLP, som sistema de análise de risco, auditorias e governação muito ligado às realidades destes países de língua portuguesa".
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