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Soyo e Cabinda ligadas por via marítima A inauguração, quarta-feira, do terminal fluvial de passageiros e de carga do município do Soyo, Zaire, devolveu a segurança e comodidade na ligação marítima com a província de Cabinda, Norte de Angola. O referido terminal, que ocupa uma área total de 30 mil metros quadrados, foi erguido na baía da zona baixa da cidade do Soyo, banhada por um dos canais do rio Zaire. A infra-estrutura possui um cais de 200 metros de comprimento e três rampas, duas das quais para a atracagem de navios de passageiros, ao passo que a outra servirá as embarcações de carga. O empreendimento, que criou cerca de 60 postos de trabalho, conta, ainda, com um edifício com duas salas de embarque e desembarque de passageiros, uma das quais vip, localizada no primeiro piso. O projecto, cujos custos financeiros não foram revelados, tem, igualmente, um armazém, um parque de contentores, uma estação para a acomodação de geradores de energia eléctrica, dois tanques de combustíveis de 150 metros cúbicos cada, para o reabastecimento de navios que fazem a rota Luanda/Soyo/Cabinda e vice-versa. Tanques de água potável de 200 metros cúbicos e 120 mil metros cúbicos, o último para servir o sistema contra incêndios, figuram ainda entre as valências deste empreendimento. O terminal fluvial foi inaugurado pelo ministro dos transportes, Ricardo de Abreu, em companhia do governador do Zaire, Pedro Makita Armando Júlia. Após o acto inaugural, o ministro dos Transportes, acompanhado pelo homólogo da Cultura, Turismo e Ambiente, assim como do governador do Zaire, seguiu para a província de Cabinda em viagem inaugural a bordo de um catamarã com capacidade de 360 lugares. A ligação comercial terá início na próxima terça-feira (27), com o bilhete de passagem a custar 15 mil Kwanzas. De acordo com a empresa Cecil Marítima, encarregue pela gestão do terminal e da rede de cabotagem, o reforço de embarcações na ligação Soyo/Cabinda e vice-versa, será em função da procura deste serviço. Esta rota, segundo a mesma fonte, tem sido coberta até a presente data, por embarcações artesanais a motor sem nenhuma garantia de segurança e comodidade, que cobram 25 mil Kwanzas por passageiro. Um navio de carga com capacidade de transportar nove contentores de 20 pés e 10 viaturas também esta disponível na referida rota.
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