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Associativismo 

Comércio entre China e parceiros do Brics cresceu 12,1% de Janeiro a Maio

A China registou um crescimento de 12,1% de janeiro a maio, em relação ao mesmo período do ano anterior, em seu comércio com os demais países membros do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

A Administração Geral das Alfândegas detalhou que as trocas comerciais da China com os restantes países Brics representaram 196 mil milhões de dólares, com um aumento de 18,1 pontos nas exportações de produtos chineses e um aumento de 6,6 pontos nas importações oriundas da Rússia, Índia, África do Sul e Brasil.

Em termos bilaterais, o intercâmbio comercial avançou 26,6 por cento com a Rússia, no caso da Índia subiu 10 pontos, com o Brasil expandiu 7,3 e caiu cinco pontos com a África do Sul.

Os bens mais exportados pela China foram equipamentos eletromecânicos e comprou principalmente hidrocarbonetos, produtos agrícolas, minerais e metais de seus parceiros.

A Alfândega chinesa prevê um maior crescimento no comércio com essas quatro nações à medida que aprofundam e fortalecem ainda mais suas relações econômicas.

No ano passado, o volume comercial ultrapassou 490 bilhões de dólares, 39,2% a mais que em 2020.

A China sediará nos dias 23 e 24 de junho a 14ª cúpula de chefes de Estado e de governo do grupo Brics.

A reunião será realizada por videoconferência sob o tema “Promover uma associação Brics de alta qualidade, avançar para uma nova era para o desenvolvimento mundial” e será presidida pelo presidente Xi Jinping, de Pequim.

Jinping fará um discurso amanhã durante a cerimônia de abertura do fórum e também intervirá no diálogo de alto nível sobre desenvolvimento global que acontecerá na quinta-feira.

O Brics é uma associação econômico-comercial entre as cinco economias emergentes mais importantes do mundo e que compartilham as características comuns de possuir grande população, vasto território e quantidade significativa de recursos naturais.

Foi fundada em 2009 para dar voz aos seus membros e promover uma nova ordem financeira internacional.

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