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Moçambique 
SEM DESCURAR INFRA-ESTRUTURAS:

CFM mantém aposta em meios circulantes

A EMPRESA Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) quer continuar, este ano, a investir em activos ferro-portuários ligados a infra-estruturas, bem como no incremento do material circulante para todos os corredores sob sua gestão.

Na zona Sul, a companhia aponta como um dos grandes desafios para este ano fazer face à concorrência da rodovia no Corredor de Maputo, através da provisão de mais meios circulantes e na duplicação da linha de Ressano Garcia.

Para a região Centro, os CFM deverão concentrar as suas atenções na reposição operacional, após danos causados pelos ciclones Idai e Ana, para além da dragagem e manutenção do Canal de Acesso ao Porto da Beira; continuação dos trabalhos de reabilitação da linha de Machipanda.

Por seu turno, a direcção executiva Norte deverá operacionalizar investimentos para a ampliação do Porto de Pemba, tendo em vista maximizar o volume de negócios gerado com a implantação do projecto de petróleo e gás, na província de Cabo Delgado, bem como a reposição das condições para o reatamento das actividades com normalidade, no Porto de Mocímboa da Praia.

Ainda no rol das actividades programadas para este ano, o relatório da CFM aponta para a necessidade de se continuar os investimentos para a concretização da interligação ferroviária Moçambique-Malawi, através do ramal ferroviário da ponte Dona Ana-Vila Nova da Fronteira, no distrito de Mutarara, província de Tete, actividade que já está praticamente concluída do lado moçambicano.

Relativamente ao Porto de Maputo, a companhia refere que este recinto mantém um enorme potencial para o crescimento dos volumes ferroviários promovido pelas recentes melhorias e investimentos, tanto na infra-estrutura, como em soluções tecnológicas e capital humano.

Alertou, entretanto, que no início deste ano o transporte ferroviário no Centro teve um decréscimo na produção devido à paralisação das operações, causada pelos eventos ciclónicos que afectaram as linhas de Machipanda e Sena.

“Ao longo do ano em curso, podemos verificar uma redução no manuseamento de fertilizantes no Porto de Nacala, influenciada pelo agravamento do preço deste insumo no mercado internacional que afecta a demanda por esta commodity por parte do Malawi”, adverte a companhia ferro-portuária moçambicana.

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