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Ambiente 

Temos de sair da «auto-estrada que vai para o inferno» para que os recifes de coral não desapareçam

Fundo que apoia os recifes de coral no mundo obteve mais 20 milhões de dólares, somando agora 170 milhões de dólares. “As soluções existem, mas é preciso dinheiro”, disse enviado especial da ONU para os Oceanos em Lisboa. “É inaceitável” que deixemos extinguir recifes.

Diversos e vulneráveis – assim poderíamos definir os recifes de coral em poucas palavras. Estes ecossistemas são a casa de 25% da vida marinha, mas também são dos que enfrentam mais ameaças. Se não baixarmos drasticamente as emissões de gases com efeito de estufa, os corais podem enfrentar branqueamentos que os podem levar à morte. “Podemos salvá-los? Como o poderemos fazer? É preciso dinheiro”, afirmou Peter Thomson (na foto), enviado especial das Nações Unidas para os Oceanos, numa sessão da Conferência dos Oceanos, em Lisboa, onde se falou de financiamento para os recifes.

“Estamos a assistir à degradação dos recifes de coral”, disse sem meias palavras Chuck Cooper, presidente da comissão executiva do Global Fund for Coral Reefs (GFCR). “Mas não estamos só a assistir à crise dos corais, mas também a um défice de financiamento, o que os coloca mais em risco.”

GFCR é uma iniciativa criada para financiar os recifes de coral a nível global. Até agora, entre doadores públicos e privados, já conseguiu mobilizar mais de 170 milhões de dólares (cerca de 163 milhões de euros). Nesse valor, incluem-se cerca de 20 milhões de dólares (cerca de 19 milhões de euros) vindos da Bloomberg Philanthropies e da Builders Vision – duas plataformas de filantropia.

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