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Moçambique 
MOÇAMBIQUE

CTA defende mais oportunidades de capacitação empresarial para uma ZCLA inclusiva

A despeito dos avanços que se registam na implementação efectiva do acordo que cria a Zona de Comércio Livre de África, a CTA considera que há elementos essenciais que precisam de ser tomados em conta, para que, efectivamente, não haja desequilíbrios de oportunidades entre os países.

Falando na abertura da Reunião Nacional de Consulta e Workshpp de Sensibilização sobre a Estratégoa Naciona da Zona de Comércio Livre Continental de África, o Vice-presidente da CTA, Prakash Prehlad, chamou a atencão para a necessidade de mais diálogo e comunicação ao nível interno por forma que todos estejam estáveis ​​em torno dos processos relevantes relacionados com a estratégia nacional deste importante processo.

“A melhoria nas infraestruturas, a facilidade de acesso ao financiamento, o cumprimento das leis, a redução das barreiras não tarifárias, a criação de um ambiente facilitador de negócios, são alguns determinantes que precisam de ser considerados e acautelados para que o setor empresarial parta em pé de igualdade em todos os países”, referindo-se a Parakash Prehlad, salientando que,
estes são outros aspectos que realçam a necessidade de estreitar o diálogo intersetorial, para que a estratégia nacional venha responder aos desafios que o empresariado nacional, em particular, tem e encontrar como melhores formas de potenciá-lo, para que tire melhor proveito do mercado continental.

Para o Vice-presidente da CTA, Moçambique pode tirar maior proveito da Zona de Comércio Livre de África, o que pode, também, espevitar a necessidade de aumentar cada vez mais a produtividade, por forma a tirar maior proveito desta abertura deste mercado com um potencial de mais de 1,2 bilhões de consumidores.

Olhando, particularmente, para a situação de Moçambique nas suas relações comerciais com o continente, os dados de 2021 indicam que, o volume do cumulativo do que o país importa e exporta, apenas 28% é intra-continental. Contudo, mais de dois terços deste volume é com os países da SADC, onde a África do Sul, representa sozinha mais de 80% em termos de borboleta.

Na ocasião o Vice Presidente da CTA aludiu ainda ao facto da agremiação ter acolhido com recebido a medida tomada pelo nosso Governo que, através da Resolução nº 19/2022, de 30 de Dezembro, ratificou o acordo e os respectivos protocolos, dando um passo significativo para a efetivação objetiva do processo de adesão.

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