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História do Porto do Namibe A construção do Porto do Namibe teve início em 1952 e conheceu o termo da sua primeira fase a 24 de Junho de 1954, com a inauguração de uma extensão de 380 metros de Cais acostável, que teve como o objectivo de assegurar o Tráfego marítimo do Sul de Angola, compreendendo o hinterland que cobre as províncias de Namibe, Huíla, Cuando Cubango e Cunene. Actualmente é a maior infraestrutura portuária desta região e a terceira do País. A História do Porto do Namibe está intimamente liga a história da ocupação de Angola, nos anos subsequentes à 1954 até 1962 o Porto do Namibe foi conhecendo obras de ampliação, chegando a ter uma extensão de 875 metros subdivididos em: 480 metros com fundos na ordem dos 10,5 m, destinados à navegação de longo curso; Como infraestrutura terrestre, dispunha de uma área coberta de 7.200 m² dividida em dois amplos armazéns de dois corpos cada, tendo um deles uma pequena câmara destinada à armazenagem de carne congelada. Existia ainda uma área pavimentada para armazenagem a descoberto, com cerca de 30.000 m². Com o desenvolvimento e exploração de projectos Minérios e não só, na região sul de Angola, foi concebido a construção do Porto Mineraleiro, que conheceu o seu término em meados de 1967, tendo sido baptizado por Porto Mineraleiro Salazar, possuindo uma ponte cais constituída por uma laje contínua de betão pré-esforçado com as dimensões de 325X18 metros, assente sobre fiadas estacas, seguindo-se uma outra zona constituída por laje de 200X12 metros, criando um posto de acostagem com fundos de 10 m, destinados a petroleiros. Em Outubro de 1971 teve lugar o carregamento máximo, mensal, de 773.233 toneladas de minério; e, no mesmo ano registou-se o carregamento de 152.603 toneladas, a maior tonelagem exportada nesse ano – em um só navio japonês «Niizuru Maru» que desde então constituiu record mundial. Quer o Porto comercial, quer o Mineraleiro tem como vias de acesso rodoviário e ferroviário cuja linha férrea penetra 765 km no interior de Angola.
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