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Angola | ||
Governo aposta na Aquicultura para aumentar a produção de pescado A ministra das Pescas e Recursos Marinhos, Carmen do Sacramento Neto, defendeu, em Luanda, que o sector está a apostar forte na Aquicultura para aumentar os níveis de produção de pescado. Carmen do Sacramento Neto, que proferiu o discurso de encerramento da IV Conferência sobre Economia Azul, organizada pela Revista Economia & Mercado, sublinhou que a produção de pescado continua a ser insuficiente para atender o consumo interno, daí a grande aposta na Aquicultura. Dados da FAO ilustram que a aquicultura representa um peso superior a 50 por cento da produção anual de pescado, maioritariamente utilizado para o consumo humano. Com este grau de valências, a titular da pasta das Pescas e Recursos Marinhos sublinhou que o Governo angolano tem implementado políticas públicas que irão permitir que os aquicultores tripliquem a produção. Um dos exemplos, segundo Carmen do Sacramento Neto, este sector conseguiu melhorar a produção, no ano passado, tendo atingido 10.538 toneladas, uma subida exponencial em relação ao ano transacto, que atingiu um total de 2.336 toneladas. "É um resultado que pensamos superar, este ano, para que possamos ter recursos não só como o carapau, mas também como o cacusso”, frisou Carmen do Sacramento Neto. O sector equaciona manter o seu peso de 3,6 a 4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no corrente ano. "Com a grande aposta na Aquicultura vão ser abertas oportunidades de negócio, daí estarmos a apelar para que esta actividade se estenda ao mar, através da maricultura”, frisou Carmen do Sacramento Neto. Peso estrutural O secretário de Estado para Aviação Civil, Marítimo e Portuário, Rui Carreira, reforçou que a economia marítima tem um peso estrutural determinante em Angola, tendo representado no período 2020 cerca de 33,20 por cento do Produto Interno Bruto. A Estratégia Nacional para o Mar de Angola desempenha um papel fundamental, enquanto alavanca para o desenvolvimento, respeitando a protecção da biodiversidade.
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