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Cabo Verde | ||
Ulisses Correia e Silva visita Praia e Ribeira Grande com os sectores do Mar e Pescas na agenda O Primeiro Ministro, Ulisses Correia e Silva, cumpriu uma agenda dedicada ao setor do mar e das pescas, com visitas à Unidade de Transformação de Pescado Gustinh, um empreendimento que trata do pescado para o mercado nacional e perspetiva de exportação, e ao Estaleiro de Construção Naval Vá. De seguida, esteve acompanhado do Ministro do Mar, Jorge Santos, no Porto da Praia, com visitas ao Cais de Cabotagem e ao Complexo de Pesca, onde estão previstas melhorias nas condições de trabalho de pescadores e peixeiras: cobertura da zona de venda com apoio da ENAPOR, produção de gelo com energia solar e instalação de equipamentos de frio. “O setor tem impacto direto na economia local, no emprego, na redução da pobreza e na valorização do trabalho das mulheres”, pontuou Ulisses Correia e Silva em declarações à imprensa, anunciando que o arrastador e o novo mercado de peixe têm financiamento assegurado e projeto em finalização. Quando questionado sobre o transporte marítimo inter-ilhas, o Primeiro Ministro disse que está em estabilização, depois das últimas interrupções provocadas por alguns navios de passageiros, e que já foi lançado um concurso para aquisição de nova embarcação. “Mas foi lançado um concurso há pouco tempo para a aquisição de um barco novo, que também aumenta a frota, a capacidade de resposta para o mercado interior”, disse. À tarde, o Chefe do Governo deslocou-se a Cidade Velha e Porto Mosquito, para o contacto direto com pescadores, peixeiras e armadores para terminar a agenda de hoje na Escola de Hotelaria e Turismo, onde decorre o curso de Marinheiro Pescador, tendo reunido no local com operadores dos sectores das Pescas. “As preocupações apresentadas estão alinhadas com o que o Governo tem vindo a fazer investimento na fibragem de botes, motorização com apoio do Fundo de Apoio às Pescas, conjugando esforços entre Estado e beneficiários, com acesso facilitado a microcrédito”, expressou o Primeiro Ministro, adiantando que “hoje, os botes já podem servir de garantia, graças à Lei de Garantia Mobiliária e à ProGarante. “Estamos a trabalhar também na melhoria das condições de frio, guinchos e equipamentos que reduzem o esforço físico dos pescadores”, acrescentou, reforçando que as comunidades piscatórias são fundamentais para a economia local, criam emprego, geram rendimento e oportunidades.
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