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Angola | ||
«Friburge» diz que Angola enfrenta problemas de gestão de resíduos provenientes da navegação comercial Angola enfrenta problemas de gestão adequada dos resíduos provenientes da navegação comercial, apesar de ter ratificado a convenção internacional que regula a poluição causada por navios, considerou, na província de Icolo e Bengo, o administrador executivo da Friburge, Walter Venâncio. O responsável lamentou a ausência de infra-estruturas portuárias de recepção de resíduos marítimos em Angola, uma lacuna crítica que compromete o cumprimento da Convenção MARPOL e que coloca em risco os ecossistemas marinhos do país. Reforçando o seu compromisso com a sustentabilidade ambiental, a Friburge promoveu uma mesa-redonda subordinada ao tema “Gestão Integrada de Resíduos Portuários ao abrigo da Convenção MARPOL”. O evento reuniu especialistas e representantes institucionais, incluindo o Porto de Luanda, a Direcção Nacional do Ambiente e a Administração Marítima. “Angola encontra-se num momento decisivo para transformar os seus portos em referências de responsabilidade ambiental, alinhando-se com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, disse Walter Venâncio. A Friburge revelou ainda dados preocupantes, pois entre 2022 e 2023, apenas no Porto de Luanda, cerca de 4 mil navios geraram mais de 55 mil toneladas de resíduos. A inexistência de um sistema eficiente de recepção e tratamento representa, segundo a empresa, constitui um risco ambiental significativo para os ecossistemas marinhos angolanos. Como solução, a Friburge propôs a implementação de um sistema de taxa indirecta para a descarga de resíduos, modelo já adoptado em portos internacionais como Roterdão, que permitiria garantir a rastreabilidade, o controlo e a entrega regular de resíduos pelas embarcações.
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