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Moçambique | ||
Necessárias novas infra-estruturas ferro-portuárias para escoar carvão de Moatize Paulo Zucula, ministro dos Transportes e Comunicações de Moçambique, referiu que o país necessita de construir novas infra-estruturas ferro-portuárias de forma a garantir o escoamento do mineral extraído em Moatize, depois de divulgadas as previsões que apontam para uma produção de carvão em Moçambique na ordem dos 100 milhões de toneladas até ao ano de 2020. O ministro dos Transportes e Comunicações de Moçambique referiu que "há muito mais por investir" depois de ter percorrido alguns quilómetros da linha ferroviária do Sena na companhia de uma delegação do Banco Mundial, instituição que já aplicou na reconstrução daquela linha de caminho-de-ferro entre 180 a 190 milhões de dólares e entre 15 a 20 milhões de dólares na dragagem do porto da Beira. Sobre o facto do governo de Moçambique ter decidido devolver à estatal Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique a gestão da rede ferroviária do centro, pondo termo ao contrato de concessão que tinha sido assinado com a parceria indiana Ricon, Paulo Zucula referiu: “Quisemos ver como é que a empresa se está a preparar, quais são os planos e o que vamos fazer de imediato para de facto começarmos a trabalhar a sério para acabar a linha de Sena e intervir na de Machipanda, que nunca foi mexida (pelo antigo concessionário, a Companhia de Caminhos de Ferro da Beira)”. Zucula acrescentou ainda que o governo está envolvido em conversações com o Banco Mundial, “nomeadamente no que respeita ao que vai ser feito de imediato para recuperar o atraso de três anos na linha de Sena bem como na de Machipanda, onde nada foi feito e que se encontra em avançado estado de degradação.”
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