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Brasil ascende à sexta maior economia do mundo e supera o Reino Unido A força do crescimento económico brasileiro permitiu ao país subir um lugar, para o sexto, no ranking das maiores economias mundiais, superando o Reino Unido, revelou ontem um estudo de uma respeitada empresa britânica de consultoria económica, Centre for Economics and Business Research (CEBR). De acordo com o CEBR, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil ultrapassou, este ano, o do Reino Unido, que caiu para o sétimo lugar. Segundo o estudo, é a primeira vez que um país sul-americano ultrapassa o Reino Unido na produção de riqueza. Essa subida é associada à grave crise bancária e à recessão que se abateu sobre o continente europeu e à pujança das exportações brasileiras, nomeadamente para a Ásia e, principalmente, para a China. O presidente da Comissão Executiva do instituto, Douglas McWilliams, em declarações à “rádio 4” da BBC, afirmou que o crescimento da economia brasileira enquadra-se numa tendência global. “Há uma grande mudança económica no mundo, onde não só estamos a assistir a uma mudança da balança do poder do Ocidente para o Oriente, mas também estamos a ver que os países que produzem matérias-primas, como alimentos e energia, estão a ter um excelente desempenho económico e a subir no ranking das economias mais fortes”, disse McWilliams. Os dados do CEBR vêm confirmar as previsões avançadas no início deste ano pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que também esperava que o Brasil, com 200 milhões de habitantes, superasse este ano o Reino Unido, com 60 milhões de pessoas. A entidade prevê ainda que a economia britânica supere a francesa até 2016. Além disso, o estudo aponta que a economia da zona do euro vai cair 0,6% em 2012, “se o problema do euro for resolvido”, ou 2%, caso a crise financeira que assola os países que adoptam a moeda não encontre solução.
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