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Guiné-Bissau 

Empresas portuguesas mantêm aposta na Guiné

As empresas portuguesas preferem manter-se à distância da evolução política na Guiné-Bissau. E apesar do falecimento prematuro do Presidente, Malam Bacai Sanhá, aos 64 anos de idade, ter levantado entre os analistas receios de um aumento da instabilidade política na antiga colónia portuguesa, as empresas portuguesas não tencionam alterar os seus laços comerciais com este país, que no ano de 2010 atingiram os 30 milhões de euros.

"Não comentamos desenvolvimentos políticos nos países onde operamos", disse ao Diário Económico fonte oficial da Galp, que é, através da Petrogal, uma das principais empresas nacionais a operar na Guiné-Bissau. Já Carlos Tibúrcio, gerente da Grutib - Comércio Internacional, desabafou dizendo que "neste momento, não parece que possa haver alguma coisa pior do que o que já aconteceu". Para este responsável, não deverá haver "grande perturbação" da vida da sociedade guineense, indo a firma "continuar a exportar" para o país. Carlos Tibúrcio admitiu, entretanto, que "os angolanos têm tido algum papel" na estabilização do país. Outras empresas, como a Sovena Portugal, dizem estar ainda a "estudar a situação", sem se pronunciarem sobre a evolução da política local.

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