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Cabo Verde | ||
Pescas aumentam participação na economia de Cabo Verde O Secretário de Estado dos Recursos Marinhos de Cabo Verde, Adalberto Vieira, estima entre 7 a 10 por cento (%) o contributo dado pelo sector das pescas em 2011 para o Produto Interno Bruto (PIB) do país, noticia a Inforpress. O governante considera que 2011 foi um ano de “grandes ganhos” para o sector, particularmente no que se refere ao contributo dado para o PIB, e em que Governo conseguiu colocar as pescas no grupo de sectores estratégicos para o desenvolvimento do país. “Um estudo feito tempos atrás demonstrava que o contributo do sector das pescas para o PIB girava à volta de 4%. Neste momento estimamos que o contributo do sector das pescas para o PIB gira em torno de 7 a 10 %”, precisou o secretário de Estado. Entretanto, Adalberto Vieira não descarta a possibilidade de se realizar outros estudos para se ter um valor mais preciso, mas vai sublinhando que o contributo previsto é “de longe superior” ao que se verificava há alguns anos. De acordo com o governante, 2011 foi um ano também em que o sector das pescas deu maior contributo para as exportações de Cabo Verde, ou seja, com quase metade do total dos produtos exportados pelo país no ano findo, estribando-se em dados do Instituto Nacional de Estatística. Além destas contribuições, conforme referiu, o impacto socioeconómico do sector das pescas foi também “extraordinariamente superior” ao que se verificava anos atrás, exemplificando que a Frescomar emprega, neste momento, possui cerca de 600 pessoas e perspectiva, no próximo ano, empregar cerca de 1000 pessoas com o aumento da absorção da matéria-prima nacional. “Foi um ano onde consolidamos a qualidade, portanto uma estratégia virada para a melhoria da qualidade no sector onde desencadeamos importantes acções para o incremento da captura, visando a resolução do problema de fornecimento da matéria-prima na industria conserveira, particularmente na Frescomar”, sustentou. “Importantes projectos” visando a garantia da sustentabilidade na actividade pesqueira, como a vinda não só do navio científico norueguês Fridtjof Nansen, mas também a promoção de outras actividades por parte do Instituto Nacional de Desenvolvimento das Pescas foram desencadeados no decurso do ano passado. Para este “sucesso” contribuiu também, no entender daquele responsável, uma nova abordagem no que se refere ao subsector da pesca artesanal, virada para uma visão empreendedora e geradora de rendimentos suplementares e estribada em trabalhos desenvolvidos no âmbito do Plano Operativo para a Desenvolvimento da Pesca Artesanal, bem como o início do projecto das Unidades de Agregação e Transformação de Valores dos Produtos das Pescas. Todas essas actividades são frutos de um investimento à volta de 500 mil contos, com a qual, realça Adalberto Viera, procuraram na materialização dos projectos ser sobretudo eficientes, fazendo mais com em menos recursos. “Com 500 e tal mil contos conseguimos fazer muita coisa que deu muito contributo para o desenvolvimento do sector. Por exemplo, com 20 mil contos consegue-se requalificar uma embarcação, que sozinha pode aumentar a captura nacional em cerca de 1000 toneladas ano”, indicou. As informações são da Inforpress.
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