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Angola | ||
Luanda aposta no turismo «ATÉ 2020, o pais deverá registar quatro milhões de turistas, criar um milhão de postos de trabalhos directos e indirectos e massificar um plano de mobilização a favor do turismo interno, para que os angolanos viajem mais por Angola adentro» - defendeu o ministro da Hotelaria e Turismo de Angola, Pedro Mutindi, na tomada de posse dos directores-gerais e adjuntos dos Pólos de Desenvolvimento Turístico. «Devemos alicerçar no presente as bases técnico-orgariizativas para o futuro que almejamos atingir», disse Pedro Mutindi. O governante referiu também que, sendo o turismo a indústria da paz, é urgente uma mobilização em torno das acções do plano director do Turismo, da reformulação e adequação do pacote legislativo do sector. Isto para que «o país tenha uma maior dispon ibilidade na oferta de infra-estruturas de serviços e, consequentemente, preços competitivos, capazes de atrair e permitir a livre adesão dos turistas e visitantes com ofertas à altura dos vários segmentos do Turismo, e elevar para as prioridades o turismo social». Tomaram posse os directores-gerais para Calandula. na província de Malange, Bacia do Okavango, no Kuando Kubango, e Cabo Ledo. Estas regiões turísticas foram recentemente criadas e aprovadas pelo Executivo angolano e os seus gestores foram nomeados por despacho presidencial. Conciliar o Ambiente com a Economia A directora-geral releva o equilíbrio entre a Natureza e a acção humana: «É importante frisar que se trata de um projecto sustentável. Nós temos que agregar o ambiente, o social e o económico - e isso tem que estar ao nível da igualdade para o desenvolvimento do projecto», acrescentou. O Pólo de Desenvolvimento Turístico do município de Calandula, que se situa a 85 quilómetros a norte da cidade de Malange, vai abranger uma extensão de 20 quilómetros de superfície de reserva fundiária para a construção de zonas económicas. O município de Calandula faz parte do denominado planalto do Congo, rico em flora, fauna e recursos hídricos. As quedas de Calandula constituem o maior ponto de atracção turística, mas a região dispõe de outros, como as quedas do Mbango-a-Nzenza ou de Mussuleje. Já o Pólo de Desenvolvimento Turístico da Bacia do Okavango tem por objectivos a redução dos índices de pobreza, através da integração das comunidades, com a criação de empregos que poderão ser proporcionados a partir do desenvolvimento do turismo na região. A região onde se situa o pólo tem áreas classificadas em reservas parciais, com destaque para a comuna do Mucusso, rica em flora e fauna (como por exemplo leopardos, girafas, zebras, búfalos, palancas reais, javalis, cabras do mato, guelengues e avestruzes). Os rios Cuíto e Kubango, são navegáveis, o que permite realizar pesca desportiva, o que é outro factor de atracção para os turistas.
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