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S. Tomé e Príncipe | ||
Porto em águas profundas com ou sem CMA – CGM é uma das prioridades de Patrice Trovoada para 2012 Em declarações à TVS e a RTP-África, o Primeiro-ministro Patrice Trovoada garantiu que este ano será dado o pontapé de saída na construção de um porto ou cais acostável em São Tomé e Príncipe. Uma prioridade que o Chefe do Governo pretende implementar com ou sem a empresa francesa CMA – CGM. As obras avaliadas em 500 milhões de dólares que deveriam iniciar em 2009, continuam adiadas. Em declarações à TVS e a RTP-África, o Primeiro-ministro, disse que o grande entrave ao projecto tem a ver com a dificuldade da empresa francesa em angariar financiamentos para construir o porto acostável. «A principal fraqueza do contrato que temos com a CMA – CGM é a mobilização de financiamentos», referiu Patrice Trovoada. O Primeiro-ministro confirmou que o seu governo decidiu ajudar o grupo privado francês na atracção de investidores. «Nós como governo e sabendo da importância do porto em águas profundas, estamos em busca de financiamento para este empreendimento privado», acrescentou Patrice Trovoada. As múltiplas deslocações de Patrice Trovoada a Dubai, estão relacionadas também com a busca de financiamentos para implementação deste projecto estruturante para o desenvolvimento do país. «Assim o que estamos a fazer quer com o fundo soberano de Dubai, quer com outros investidores estamos a discutir as várias oportunidades. Estamos confiantes. Tivemos aqui o fundo soberano do Dubai, tivemos cá bancos, e a própria sociedade financeira internacional. Os sinais que estamos a receber são favoráveis», sublinhou. Segundo Patrice Trovoada, a empresa francesa CMA – CGM que rubricou o acordo com o Estado são-tomense através da sua filial Terminal Link, tem uma meta definida para avançar com o projecto. «Estamos a espera que até Julho ou Agosto este contrato arranque. Se depois de Agosto nada acontecer teremos que fazer outras opções em relação a Fernão Dias», precisou, o Chefe do Governo. Certo é que neste ano será dado o pontapé de saída na construção de um porto ou cais acostável em São Tomé. Patrice Trovoada, garante que se não for com a CMA – CGM, será de outra forma. «Fruto da opção que fizemos, este ano temos que arrancar com um porto ou cais em águas profundas. Se não tivermos o porto com a CMA CGM, outra coisa teremos, porque pensamos que transmitidos hoje confiança suficiente aos investidores e a comunidade financeira internacional, para que nos siga neste objectivo de ter um porto em águas profundas», afirmou. Construção e reabilitação de estradas, adopção de água potável à população, reabilitação do aeroporto internacional de São Tomé e do aeroporto da Região do Príncipe através de investimentos privados, e a melhoria das telecomunicações através do cabo submarino de fibra óptica, são outras acções que segundo Patrice Trovoada, lançarão as bases para o progresso do país em 2012.
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