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Pipeline de recepção de gás no porto do Maputo pronto em Abril

O projecto de construção de um pipeline para a recepção de gás doméstico a partir do porto do Maputo deverá estar concluído até Abril. A infra-estrutura vai permitir que o país possa receber, em caso de necessidade, navios de gás numa economia de escala.

Citado pelo jornal Notícias do Maputo, Manuel Braga, director-geral da Importadora Moçambicana de Combustíveis (IMOPETRO), garantiu que, como resultado da construção do pipeline, o país deixará de estar dependente das importações feitas via terrestre a partir da África do Sul, um abastecimento frequentemente afetado pela paralisação ou avaria das refinarias. A última crise deste produto verificou-se no final do ano passado, quando a refinaria da Engen, actual fornecedora de gás a Moçambique, ardeu, tendo a falta do produto durado cerca de um mês e meio.

Manuel Braga não se referiu ao volume de investimentos realizados. Mas o “Notícias” avança que, para além do pipeline, com cerca de dois quilómetros, foram desenvolvidos nos últimos tempos esforços visando o aumento da capacidade de armazenagem de gás em mais de seis mil metros cúbicos.

Atualmente o gás é importado através de camiões, o que acaba tendo reflexos no preço final praticado ao consumidor. Mesmo assim, o diretor da IMOPETRO indicou que numa primeira fase a importação de gás por navios não se afigura como prioridade no concurso recentemente lançado para o apuramento do novo fornecedor de gás a Moçambique. No entanto, ela vai ser acionada quando necessária.

Moçambique é um dos principais produtores de gás na região austral de África, mas devido à falta de uma refinaria interna continua a depender fortemente das importações do gás de petróleo liquefeito (GPL), um subproduto do crude.

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