Terminal de carvão de Nacala «operacional em dois, três anos»

O terminal de carvão no porto de Nacala, no norte de Moçambique, deverá estar operacional em "dois, três anos", assegurou em Tóquio o primeiro-ministro moçambicano, Aires Ali.

O governante, no Japão em visita oficial, e num momento em que grandes empresas japonesas manifestaram o seu interesse na exploração do carvão moçambicano, disse que deverão iniciar-se nos próximos meses as obras para a construção daquela infraestrutura.

O terminal é uma peça fundamental no escoamento de carvão de Tete, no centro de Moçambique, que passa pela reabilitação do porto e a construção de uma linha férrea de 912 quilómetros, num investimento total de cerca de 3,3 mil milhões de euros.

Esse projecto, da responsabilidade da mineira brasileira Vale, obriga que parte da via férrea atravesse o Malauí, num troço cuja construção ficará a cargo da empresa portuguesa Mota Engil.

Quando concluídos, ferrovia, terminal e porto terão uma capacidade inicial de escoamento de carvão de 18 milhões de toneladas, suficientes para assegurar as expetativas da Vale de exportação do mineral.

Parte dos fundos para este projeto está a ser mobilizada pela JICA (Agência Japonesa de Cooperação Internacional).

LUSA

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