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Cabo Verde 
CABO VERDE

Expansão do porto da Praia com investimento seis vezes superior ao inicialmente previsto

Com um orçamento de investimentos inicial de 25 milhões de dólares (19,2 milhões de euros), a expansão do porto da capital de Cabo Verde já obteve financiamentos seis vezes superiores, abrindo novas perspectivas de desenvolvimento.

O conjunto de obras tem agora como prazo Maio de 2013, juntando-se, depois, aos outros que até lá serão inaugurados - Palmeira (Sal), Porto Novo (Santo Antão), Sal-Rei (Boavista) e Porto dos Cavaleiros (Fogo), faltando o mais ambicioso, no Mindelo (São Vicente), para o que estão previstos investimentos de 300 milhões de euros.

A cargo do consórcio português Somague/MSF/Etermar, a execução da segunda fase das obras de expansão e modernização do porto da Praia orçam em 72 milhões de euros, quase dois terços do volume global de investimentos, apoiado maioritariamente pela linha de crédito de 200 milhões de euros disponibilizada por Portugal.

O projeto da segunda fase abrange a reabilitação e ampliação de cais existentes, a construção do manto de proteção do parque de contentores e edificação do quebra-mar de 234 metros de extensão.

Em curso está já a dragagem da bacia de manobra para fundos, a instalação de um sistema de apoio à navegação e a construção do parque de contentores.

Pensado para um horizonte de 20 anos, o projeto de modernização e expansão do porto da Praia pretende que a infraestrutura passe a ter, em 2030, um tráfego na ordem dos dois milhões de toneladas de mercadorias.

"As obras vão estar concluídas a tempo, as coisas estão a correr bem. Poderemos ter esta infraestrutura pronta em maio de 2013, mas ainda inauguraremos outros portos antes", sublinhou o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, ao visitar na terça-feira o andamento das obras no porto, sem intervenção desde 1975.

O porto da Praia contribui com 38 por cento do volume global de mercadorias, seguido pelo de São Vicente (34 por cento), Palmeira (10 a 12 por cento) e restantes (Brava, Fogo, Maio, Boavista, São Nicolau e Santo Antão) com 14 a 16 por cento.

Fonte: LUSA

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