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Moçambique | ||
Governo rejeitou projecto de utilização de barcaças no Zambeze O governo moçambicano rejeitou a proposta apresentada em Junho de 2009 pela empresa australiana Riversdale Mining, posteriormente apoiada pelo grupo Rio Tinto, para o transporte de carvão pelo rio Zambeze, afirmou quinta-feira o ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula. Trata-se de uma proposta que foi muito contestada por ambientalistas, ao defenderem que traria custos ambientais muito altos, que a médio e longo prazos se traduziriam em custos económicos. Ao contrário, os economistas defendiam a viabilização da ideia de navegar o Zambeze para reduzir os custos de transporte de carvão de Tete. Contactado pelo telefone pela agência financeira Reuters, o ministro precisou que o impacto ambiental da proposta é muito negativo e, não havendo soluções para mitigar esse efeito, não é possível utilizar o transporte fluvial para transportar até à costa o carvão mineral extraído na província de Tete. A Riversdale propôs transportar, numa fase inicial, dois milhões de toneladas de carvão por ano em barcaças que seguiriam o rio Zambeze até ao porto da Beira, a ser progressivamente aumentada até 12 milhões de toneladas. “De quatro em quatro anos temos problemas com o rio Zambeze, que sai das margens e mata pessoas e se vamos dragar o rio e alargar as margens, vamos ter mais problemas”, disse ainda o ministro, citado pela agência de notícias Macauhub.
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