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Porto de Roterdão chega ao Brasil

O porto de Roterdão vai ajudar a criar um porto de águas profundas no estado do Espírito Santo, Brasil, naquela que é mais uma aposta do maior porto europeu no seu processo de internacionalização. O primeiro passo neste âmbito foi dado em 2009 quando o porto de Roterdão estabeleceu uma 'joint venture' com o governo de Omã, num investimento avultado no porto de Sohar.

As atenções centram-se agora no Brasil, mais propriamente no desenvolvimento do denominado Porto Central, em Espírito Santo. Desta forma, o porto de Roterdão e o grupo Terminal Presidente Kennedy (TPK) assinaram esta segunda-feira, em Vitória, um protocolo de intenções com o governo do Espírito Santo e o município de Presidente Kennedy para criar um porto privado. O porto será gerido pela companhia holandesa e terá como foco o setor de óleo e gás, sendo uma base para o pré-sal. O complexo ultrapassa os 6 mil hectares, mas apenas um total de 1.500 hectares serão utilizados.

Para este projeto estão previstos investimentos na ordem dos 4 mil milhões de reais, sendo que as empresas ainda não definiram a participação de cada uma na parceria e nem indicaram quais são as fontes desses recursos. Um total de pelo menos 2 mil empregos deverão ser criados entre a construção e a operação do empreendimento, que deverá estar pronto no último trimestre de 2015.

"O Brasil é a bola da vez, mas também olhamos para outros lugares. Nosso objetivo é criar um networking mundial para termos uma rede de portos com a mesma qualidade do de Roterdã", referiu Peter Lugthart, representante do porto de Roterdão.

O porto de Roterdão tem ainda olhos postos em países como a China, Vietname, Índia, Malásia, Senegal, África do Sul, Qatar, Rússia, Itália e Turquia.

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