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Caminho de Ferro de Moçâmedes quer ser referência no mercado de cargas em África A administração dos Caminhos de Ferro de Moçâmedes pretende fazer da instituição uma referência forte em África, no mercado de transporte de mercadorias, anunciou, no Lubango (Huíla) o presidente do Conselho de Administração, Daniel Quipaxe, acrescentando que se trata de uma acção que tirará camiões da estrada e contribuirá para o desenvolvimento da região sul do país. Com o actual quadro do CFM, acredita-se num novo rumo no crescimento da empresa, em função da perspectiva de melhoramento da actividade ferroviária com a entrada em funcionamento do novo equipamento associado à reabilitação e modernização das suas infra-estruturas. Para isso Daniel Quipaxe considera pertinente a utilização, como estratégias de mercado, o segmento do tráfego regional com especial atenção ao ligado à actividade mineira envolvendo ferro, granito, entre outros, e ao de carga geral, incluindo a criação de portos secos ao longo da via-férrea. "Para se ter uma ideia do processo de reabilitação e modernização do CFM, importa realçar a aplicação da linha em todo o seu traçado incluindo os ramais da Jamba e Tchamutete, construção de pontes com maior relevância para a ponte sobre o rio Giraúl, construção de 56 estações dentre especiais, de primeira, segunda e terceira classes". Todas estas estações encontram-se em fase de conclusão, enquanto decorre também a montagem de um sistema moderno de sinalização e telecomunicações e se aguarda pela chegada, ainda no decurso deste mês, de novos e modernos meios circulantes. O reinício da circulação ferroviária cos prevista para o mês de Agosto deste ano.
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