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Moçambique 
PESQUISA DE HIDROCARBONETOS NO ROVUMA, MOÇAMBIQUE

Segurança da plataforma custa 200 mil dólares por dia

Seis barcos foram contratados para garantir a segurança da plataforma SAIPEM 10000, que, há sensivelmente seis meses ajuda os diversos engenheiros da multinacional italiana ENI na procura de gás e petróleo, nas águas profundas do rio Rovuma.

Desde a chegada da plataforma SAIPEM 10000 à bacia do Rovuma, em Agosto último, que o cenário de segurança no alto mar mudou radicalmente. É que, se o funcionamento do navio para a pesquisa de hidrocarbonetos custa uma verdadeira fortuna, a questão de segurança não se pode colocar de lado, sobretudo naquela área onde a presença de piratas do mar é uma séria ameaça às actividades de prospecção que decorrem nas águas territoriais moçambicanas.

De nacionalidade brasileira, Ricardo Bueno, director de Operações da multinacional ENI, explicou ao “Opaís”, na recente visita que efectuou à plataforma, que a segurança do navio contra a acção dos piratas é prioritária, daí que se explica que a empresa esteja a gastar por dia 200 mil dólares norte-americanos, cerca de cinco milhões e meio de meticais.

Para o efeito, a ENI contratou para as operações de segurança seis barcos. Deste número, três protegem o navio 24 horas por dia e os restantes se encarregam de escoltar os rebocadores que diariamente transportam material de Pemba até ao alto mar e vice-versa, num percurso de cerca de 250 km.

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