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Navio de guerra britânico atraca em Luanda

O embaixador do Reino Unido em Luanda, Richard Wildash, considerou a visita a Angola do navio “Destroyer 45”, de defesa anti aérea, como um laço nas relações com Angola.
O embaixador falou durante uma conferência de imprensa realizada no Porto Comercial de Luanda. Considerou a relação entre os dois países como “dinâmica e activa não apenas no domínio da defesa, mas em todas as áreas”.

Richard Wildash manifestou a sua satisfação com a chegada do navio ao porto de Luanda e afirmou que a segurança marítima é um tema muito importante e actual. O embaixador disse ainda que a bordo vai haver um seminário sobre a segurança marítima, em colaboração com a Comissão do Golfo da Guiné e o apoio do Ministério das Relações Exteriores, onde é abordada a contribuição que Angola pode dar no continente e a nível internacional.

O representante do Reino Unido em Angola defendeu que o mais importante da visita, são os contactos entre pessoas e com a Marinha de Guerra Angolana, porque os contactos profissionais são sempre enriquecedores. Richard Wildash recordou que este ano o Reino Unido teve pela primeira vez uma visita oficial a Londres do ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, o que considerou como um sinal do progresso nas relações entre os dois países.

O comandante do navio, William Warrender, recordou que é a primeira viagem do navio fora dos mares da Inglaterra e só regressa a casa em Outurbo. A viagem à África Austral vai permitir uma troca de experiências e apoio no melhoramento do sistema de segurança marítima. O capitão do navio disse também que a passagem por Angola vai permitir cooperar com a Marinha de Guerra Angolana. William Warrender considerou a zona Austral de África importante para a Grã-Bretanha: “esta é uma forma de mostrarmos que temos boas relações ao trazermos um navio desta dimensão para Angola”.

William Warrendeer reconheceu que é necessária uma união de esforços para o combate à pirataria “porque combatê-la isoladamente é um esforço nulo, é necessário termos um conceito de operação conjunta para que o combate seja bem sucedido”.
Anunciou uma conferência de imprensa para amanhã com a participação de intervenientes provenientes do Golfo da Guiné para concertar ideias sobre o que se pode fazer para o combate à pirataria. Acrescentou que o mais importante no seminário é contar com o apoio de diferentes intervenientes no combate à pirataria.

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