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Angola 

Comunidade de Língua Portuguesa quer uma aliança para a cooperação económica

O Fórum de Negócios da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa recomendou que os Estados-membros estabeleçam uma aliança estratégica para a cooperação económica, como pilar da integração da CPLP.
Responsáveis institucionais, peritos e empresários do espaço lusófono que na sexta-feira concluíram uma reunião de negócios em Luanda consideraram importante o desenvolvimento dos sectores das tecnologias de informação, agricultura, infra-estruturas, energia e turismo, bem como a criação de mecanismos adequados para o financiamento dos projectos.

Nessa acepção, anunciaram a criação dum fundo de capital de risco, cujo modelo está em estudo, sabendo-se já que deve actuar com base na participação de empresas da CPLP. O presidente da Confederação Empresarial da CPLP, Carlos Simbine, disse na ocasião que o órgão que dirige vai apostar na promoção de investimentos, modernizar o tecido empresarial e introduzir novas tecnologias para reforçar a integração dos países-membros no mercado internacional.
“O estado actual da nossa organização exige de todos os países da comunidade um esforço mútuo para a construção de plataformas de cooperação e a fundação de parcerias empresariais em benefício das nações”, disse.

A CPLP está a ganhar cada vez mais um papel de relevo no mapa da economia mundial, afirmou, pelo que o desempenho crescente do Brasil e de Angola, o sucesso dos modelos económicos de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste e o enorme potencial que os outros países-membros possuem demonstram a importância de unir esforços para transformar as crises em oportunidades. Carlos Simbine prometeu trabalhar na promoção e materialização de acções que visem o aumento do fluxo de investimentos a nível dos países.

O ministro da Economia de Portugal, Álvaro Santos Pereira, considerou a língua portuguesa como um instrumento importante para a criação de uma rede de negócios a nível da CPLP e susceptível de alargar as parcerias empresariais.

Álvaro Santos Pereira, que discursou sexta-feira no encerramento do Fórum Internacional de Negócios da comunidade, destacou a criação de mecanismos de apoio às empresas da CPLP, como os seguros e linhas de crédito, cruciais para a melhoria do clima de negócios no espaço lusófono.


O ministro português apontou o reforço das capacidades humanas e institucionais e a facilidade na atribuição de vistos empresariais, como cruciais para a criação de um ambiente de negócios favorável aos empresários.

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