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Moçambique | ||
Escoamento de minerais vai custar 14 mil milhões de dólares nos próximos 5 anos Os projectos de infra-estruturas ferro-portuárias em Moçambique para assegurar o escoamento de minerais, com destaque para o carvão, podem vir a custar 400 mil milhões de meticais (14 084 milhões de dólares) nos próximos cinco anos, afirmou o ministro dos Transportes e Comunicações. Nos últimos quatro anos, o governo e parceiros afirmam terem investido cerca de 28 mil milhões de meticais (986 milhões de dólares) com maior incidência nos portos, caminhos-de-ferro, aviação civil, transportes rodoviários e públicos e expansão da rede das telecomunicações. De acordo com o matutino estatal Notícias, de Maputo, o ministro Paulo Zucula (na foto) reconheceu serem enormes as expectativas quanto ao ritmo que o investimento privado está a imprimir na dinâmica económica do país mas salientou que os recursos internos são escassos, tendo em conta as somas necessárias para construir as infra-estruturas ferro-portuárias necessárias. O ministro disse que o governo prevê que dentro de três anos Moçambique terá capacidade para escoar cerca de 50 milhões de toneladas de carvão por ano, num investimento de 150 mil milhões de meticais (5 280 milhões de dólares) na linha de caminho-de-ferro Moatize-Nacala e um montante de igual dimensão para fazer com que a linha do Sena possa transportar anualmente pelo menos 18 milhões de toneladas, o triplo da capacidade actual. Em fase avançada de preparação encontra-se a planificação de um investimento de 100 mil milhões de meticais (3 521 mil milhões de dólares) para a construção da linha de caminho-de-ferro de Mutuali, que ligará Moatize ao Corredor de Nacala sem passar pelo Malawi e em fase preliminar está a linha de Macuse que ligará o centro carbonífero ao futuro Porto de Macuse, na província da Zambézia. De acordo com previsões feitas pelas empresas mineiras, estima-se que em 2025 a produção anual de carvão seja de 100 milhões de toneladas.
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