BRASIL Sustentabilidade na cadeia de transporte
Estudo do Instituto ILOS sobre práticas de sustentabilidade em logística e cadeia de suprimentos fez acender a luz amarela para empresas brasileiras. De 1990 a 2005, as emissões de CO2 originadas no transporte cresceram 70% no Brasil, contra alta de 27% nos EUA e retração de 2% na Alemanha.
"É um dado relevante, embora o Brasil tenha somado 0,14 bilhão de tonelada de emissões originadas no transporte, patamar próximo ao da Alemanha (0,16 bi) e bem abaixo do americano (1,81 bi)", diz Maria Fernanda Hijjar, diretora de inteligência de mercado do ILOS.
A pesquisa queria descobrir que direção cada país estava tomando em sustentabilidade em logística e supply chain. "A situação de cada um é reflexo da atuação de empresas, governos e da sociedade. Mas as corporações, que focam em alta de produtividade e redução de custos, agora precisam diminuir impacto ambiental", destaca.
Medidas como o ajuste da malha de transportes, hoje majoritariamente rodoviária, poderiam mudar o cenário. Se o Brasil adotasse sistema ferroviário similar ao europeu, reduziria em 25% as emissões de CO2; seguindo a matriz americana, chegaria a 35%.
A boa notícia é que a maior parte das companhias brasileiras (76%) já desenvolve ações de sustentabilidade na área.
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