PORTO DE FORTALEZA, BRASIL Estudantes de Itapipoca conhecem integração de modais
Estudantes do 2° ano do curso técnico em Logística da Escola Rita Aguiar Barbosa, do município de Itapipoca, conheceram o funcionamento da integração de modais dentro do Porto de Fortaleza, durante aula de campo realizada nas instalações da empresa. Os camiões que entram e saem do Porto carregados de mercadorias representam a integração com o modal rodoviário. As duas linhas da Transnordestina representam a integração com o modal ferroviário. As tubovias que partem do píer petroleiro até a retroárea do Porto representam a integração com o modal dutoviário.
De dentro do ônibus escolar, os alunos visualizaram operações com festilizantes e contêineres realizadas nos berços do cais comercial do Porto de Fortaleza, como também avistaram as operações de derivados de petróleo que estavam acontecendo no píer petroleiro. “Temos armazéns cobertos na primeira linha do Porto, mas um já foi demolido para aumentar a produtividade das operações dos navios de contêiner. Temos ainda uma atividade de processamento industrial na retroárea do Porto realizada pelos Moinhos, no caso do trigo, e pela Lubnor, refinando petróleo”, destacou o Engenheiro da Companhia Docas do Ceará, Raimundo José Oliveira, palestrante da visita.
Além de conhecerem as operações portuárias e a integração dos modais, os estudantes de Itapipoca visualizaram o prédio do Núcleo de Apoio Portuário (NAP). “Esse prédio reúne todos os órgãos intervenientes em um só espaço, evitando que os despachantes fiquem rodando dentro do porto em busca das autorizações. Hoje, estamos agilizando ainda mais as anuências por conta do Porto Sem Papel. Antes eram diversas folhas de documento para assinar. Hoje, com um sistema com acesso pela Internet e com senha, as anuências acontecem on line”, explicou Raimundo José.
Durante a aula de campo, os alunos também tiveram conhecimento sobre a importância da segurança portuária, que trabalho 24 horas, durante todos os dias. Atualmente, o Porto de Fortaleza é certificado com o ISPS-Code, um código internacional de segurança criado em 2004, após o atentado terrorista nos Estados Unidos. “Temos um sistema de segurança evitando que qualquer pessoa possa intervir e entrar no Porto. A Receita Estadual já tem um scanner na área externa do Porto e a Receita Federal solicitou instalar outro dentro da nossa área que vai melhorar essa segurança, evitando o transporte de drogas, armas e sonegação de impostos”, ressaltou o técnico da CDC.
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