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Depois dos BRIC chegaram os MIST

No seu livro recente, lançado no final do ano passado, intitulado The Growth Map (O mapa do crescimento), o economista nascido em Manchester (fã do United) elegeu um novo grupo de 11 países promissores, dos quais se destacam quatro — México, Indonésia, Coreia do Sul e Turquia — posteriormente designados pela imprensa pelo acrónimo MIST.

São economias que, segundo o economista, crescem mais do que as outras, resistiram melhor à crise internacional e possuem menos burocracia. Outras características distintivas é o facto de todos eles albergarem grandes populações, em regra, jovens. Em suma, os MIST são hoje vistos pelo autor como um novo “oásis” num mercado cada vez mais descrente na Europa e nos Estados Unidos e menos entusiasta com os próprios BRIC, cujas taxas de crescimento já não se mantêm a dois dígitos.

Jim O’Neill destaca em particular a Coreia do Sul. “Possui um dos mais altos índices educacionais e de uso de tecnologia do mundo. É quase um insulto ainda a considerar um país emergente.” Além dos quatro MIST, o economista escolheu o Bangladesh, Egipto, Irão, Nigéria, Paquistão, Filipinas e Vietname como os novos mercados emergentes do século xxi.

Numa segunda linha, África do Sul, Malásia, Chile e Angola é outro quarteto que pode engrossar a lista. No entanto, o autor confessa não concordar com adesão da África do Sul ao selectivo clube dos BRIC (recorde-se que o país passou a integrar formalmente o grupo desde 2010, participando nas reuniões anuais (a de 2013 será realizada na África do Sul).

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