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APLOP em foco | ||
Queremos criar uma economia APLOP ligada ao mar Lisboa voltou a ser palco de encontro dos responsáveis dos portos de língua portuguesa (e também dos diversos atores ligados, direta ou indiretamente, à atividade portuária no espaço lusófono), com a realização do VI Congresso dos Portos de Língua Portuguesa, numa organização da Associação dos Portos de Língua Portuguesa – criada a 13 de maio de 2011, precisamente na capital portuguesa. Em entrevista à CARGO Vídeos, José Luís Cacho, presidente da APLOP, fez um “balanço muito positivo” deste projeto que considera “muito ambicioso”, recordando que o “grande desafio é conseguir criar um conceito de rede entre os portos de língua portuguesa” de forma a contribuir para “dinamizar as economias dos países”. Vincando a “importância estratégica” para os portos portugueses de uma ligação aos portos da CPLP, visto que “o Atlântico Sul é um mar onde se fala português, com o Brasil de um lado e do outro lado os portos africanos, sendo que Portugal, neste triângulo, é a porta de entrada na Europa para esses países”, José Luís Cacho terminou o seu depoimento à CARGO com elogios à Janela Única Portuária, que considera estar “no topo do que melhor se faz nos portos a nível mundial”, referindo que esta é uma das ferramentas que Portugal pode exportar para os países lusófonos: “É uma mais valia e um contributo forte que podemos dar ao desenvolvimento desses países”. José Luís Cacho esteve a cargo da Cerimónia de Abertura deste VI Congresso dos Portos de Língua Portuguesa. Na sua intervenção, o presidente da APLOP mostrou-se honrado por receber este Congresso em Lisboa, cidade que, recorde-se, também foi palco do lançamento da Associação a 13 de maio de 2011. Realçando a extensa Zona Económica Exclusiva (ZEE) dos países que compõem a APLOP, José Luís Cacho vincou o “imenso espaço de cooperação” entre os países lusófonos, mostrando-se agradado com “a densificação das linhas de navegação regulares que escalam portos do espaço lusófono”. “Queremos aumentar o fluxo comercial entre os nossos portos, criar uma economia APLOP ligada ao mar”, reiterou o presidente da APLOP, convidando os demais intervenientes no âmbito portuário a juntarem-se a esta Associação: “As administrações portuárias não existem isoladas, funcionando antes como um elo cooperativo com uma multiplicidade de stakeholders (…) Queremos contar com o valor acrescentando dessas empresas, para mais facilmente atingirmos as metas preconizadas”. Este VI Congresso da APLOP decorreu nas passadas quinta e sexta-feira, na Gare Marítima de Alcântara. O evento esteve dividido em cinco painéis (A Ligação dos Portos à Economia do Espaço CPLP; O Mercado do Turismo de Cruzeiros na Rota África-Brasil-Europa: Novas Oportunidades para os Portos da CPLP; Projetos em Desenvolvimento e a Logística nos Portos da CPLP; A Aposta no Conhecimento - Tecnologias de Informação e Comunicação e Formação; Cooperação e Investimento - Vetores de Desenvolvimento Económico do Espaço CPLP). Quanto a oradores, estiveram presentes: Sandra Augusto (VW Autoeuropa), Lisender Borges (Porto do Lobito), Robledo Gioia (Libra Terminais Rio), Francisca Chambal (ENH), Belmar da Costa (Agepor), Valdemiro Tolentino (Enapor), Paulo Holanda (Companhia Docas do Ceará), Jorge Mello (Companhia Docas do Rio de Janeiro), Marta Mapilele (CFM), Juliano Perin (Portonave), Abel Amorim (ENIDH), Gouveia e Melo (OSM), Marinho Dias (APP), Daniel Santos (Caixa BI), Miguel Marques (PwC) e Vagner Costa (Secretaria dos Portos do Brasil).
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