ANGOLA Produção pesqueira atingiu 354 mil e 500 toneladas em 2012
A produção pesqueira no país cifrou-se, em 2012, em 354 mil e 500 toneladas, com um diferencial de 294 mil e 500 toneladas acima da importação do pescado, que ronda actualmente as 60 mil toneladas.
Apesar da disparidade, os números satisfizeram as necessidades da população no abastecimento de pescado para o consumo directo.
A informação foi avançada em Luanda pela ministra das Pescas, Victória de Barros Neto (na foto), referindo, por outro lado, que a produção do peixe seco sofreu um ligeiro crescimento, atingindo no ano prestes a findar 25 mil toneladas. Neste sentido, disse que a congelação continua a ser a forma de processamento mais comum.
A governante, que discursava na cerimónia de cumprimentos de fim- de-ano aos quadros do sector, salientou que no domínio da investigação pesqueira houve resultados animadores no tocante ao estado dos principais recursos, devendo-se, no entanto, adoptar uma abordagem de precaução na exploração dos mesmos.
Quanto à fiscalização pesqueira, admitiu que conheceu avanços significativos na criação de condições dignas de trabalho e em meios operativos que permitirão no futuro uma actuação mais dinâmica, no controlo da actividade da pesca.
Na ocasião, Victória de Barros Neto fez igualmente alusão às acções em curso a nível do sector, algumas das quais concluídas este ano, com realce para a construção e inauguração do Entreposto Frigorífico do Porto Amboím, na província do Kwanza Sul, e a reabilitação e ampliação de cinco salinas, sendo três em Benguela e duas no Namibe.
Destacou igualmente a conclusão e apetrechamento de centros de apoio à pesca artesanal nas províncias de Luanda, Kwanza Sul e Benguela, a construção de Centros de Salga e Seca nos municípios do Namibe e Tômbwa (na província do Namibe) e na localidade de Porto Ambuim.
De igual modo referiu-se à conclusão e recepção de duas embarcações para a fiscalização, construídas na Holanda, a finalização e entrada em funcionamento da primeira fase Projecto de Monitorização, Captura e Processamento (Monicap), assim como a construção e apetrechamento dos Centros Regionais de Fiscalização Pesqueira nas províncias do Zaire, Kwanza Sul, Benguela e Namibe.
“Durante os três meses que passaram a nossa acção se consubstanciou principalmente na preparação e aprovação, pelo Conselho de Ministros, do Estatuto Orgânico do Ministério, na contribuição do sector para a preparação dos instrumentos de planificação já aprovados, como o Orçamento Geral do Estado (OGE)”, disse a titular das Pescas em Angola.
Realizada no edifício do ministério de tutela, a cerimónia de cumprimentos de fim- de- ano contou com a presença de directores nacionais, directores gerais dos institutos públicos, directores gerais e presidentes do Conselho de Administração de Empresas Públicas do Sector das Pescas, entre outros quadros.
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