Associação Empresarial de Santarém agenda missões a Cabo Verde, Moçambique e Angola

A Associação Empresarial da Região de Santarém – Nersant anunciou ontem a realização de quatro missões empresariais a realizar em Cabo Verde, Moçambique, Angola e Brasil, durante o primeiro semestre deste ano, noticia a agência Lusa.

A missão empresarial a Cabo Verde realizar-se-á entre os dias 17 e 24 de Março, e vai passar pelas ilhas de Santiago e São Vicente, locais onde o sector das telecomunicações e da eletricidade vão estar em destaque.

De seguida, a associação vai estar em Moçambique entre os dias 20 e 28 de Abril, com incidência nas cidades de Maputo, Beira e Nampula.

“Em Moçambique vamos participar em diversas feiras empresariais, dar apoio a empresas ao nível da formação e na criação da Zona de Localização Empresarial, a criar na região da Beira”, disse Salomé Rafael.

A viagem de negócios a Angola vai decorrer entre os dias 12 e 20 de Maio, em Luanda e Benguela, coincidindo com a Feira Internacional de Benguela.

As ações de internacionalização do primeiro semestre do ano terminam com a missão empresarial ao Brasil, ao Estado da Bahia, que se realiza entre os dias 26 de Maio e 02 de Junho, e que coincide com a realização da Bahia Farm Show.

Em declarações à agência Lusa, a presidente da direcção da Nersant disse que as viagens de negócios estão “inseridas no âmbito do plano estratégico de apoio à internacionalização das empresas” da região do Ribatejo e têm como objectivo “alavancar possíveis negócios ou parcerias” entre empresas da região e empresas dos mercados de destino.

“Já temos um histórico muito positivo de trabalho desenvolvido ao nível económico com estes quatro mercados, e as missões empresariais realizadas nos últimos anos representaram um aumento na ordem dos 250 por cento do volume de exportações a partir do Ribatejo”, notou Salomé Rafael.

Para a presidente daquela associação empresarial, a terceira maior do país, congregando cerca de dois mil empresários, “faz todo o sentido” aproveitar as ligações fortes tradicionalmente existentes entre países que falam a mesma língua, numa altura em que a situação no mercado interno exige um novo olhar.

“É preciso olhar para além do mercado interno e procurar novos rumos, novos mercados, estabelecendo negócios com parceiros locais nos países em apreço”, observou.

As viagens de negócios agendadas envolverão uma dúzia de empresários.

“Os calendários são muito exigentes e o número ideal é entre os doze a quinze empresários por missão empresarial”, notou.

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