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África subsaariana recebe cada vez mais investimento

A África subsaariana vai receber cada vez mais investimento estrangeiro nas próximas duas décadas, chegando a quase 200 mil milhões de euros em 2030, uma subida da quota do total mundial de 5,4 para 8,2%.

De acordo com o relatório ‘Horizontes do Desenvolvimento Global’, apresentado, sexta-feira, 17, pelo Banco Mundial, os fluxos de capitais para esta zona do mundo deverão passar de 48 para 196 mil milhões de euros dentro de 17 anos, numa perspectiva conservadora de aproximação gradual aos padrões dos países mais avançados.

“Apesar de a quota de fluxos de capital para os países emergentes da África subsahariana não dever chegar aos valores registados durante os períodos recentes de tensão económica, deverão manter-se bem acima dos níveis observados durante a primeira década de 2000″, escreve o relatório, sublinhando que a maior parte destes fluxos materializa-se em Investimento Directo Estrangeiro (IDE), principalmente nas áreas dos recursos naturais, como o petróleo em Angola e na Nigéria e o cobre na República Democrática do Congo.

No relatório apresentado sexta-feira, que faz uma análise e previsões sobre a evolução dos fluxos de capitais e da capacidade de poupança da economia mundial até 2030, explica-se que “nos últimos anos o nível de fluxos de IDE foi motivado, em parte, pela rápida expansão de grandes economias em desenvolvimento, com destaque para o Brasil, a China e a Índia”, mas salienta-se “o declínio nestes fluxos para África subsaariana no rescaldo da crise financeira mundial”.

Ainda assim, o documento com a chancela do Banco Mundial vaticina que “a expansão, a longo prazo, da economia global e as riquezas naturais existentes nestes países deverá manter os valores de IDE em níveis robustos nos próximos anos”.

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