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Secretário da CPLP diz que bloco deve investir no comércio e negócios

O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Murade Murargy (na foto), propõe que o bloco avance mais na área comercial e explore o potencial de negócios dos oito países membros.

"O que nós queremos é criar uma comunidade de povos, de Estados, de cidadãos em que eles possam movimentar-se mesmo a nível de negócios. Os negócios bilaterais estão acontecendo, mas é preciso criar um espaço em que os homens de negócios possam circular livremente, fazer seus negócios que vão contribuir, de certo modo, para o fortalecimento econômico de nossos países. Isso é o que nós queremos", destacou o secretário.

Cada um dos oito países lusófonos que integram a CPLP também participam de diferentes grupos regionais. Mas isso não é para ser um problema, diz Murargy. Poelo contrário, ele acredita que a cooperação deve ocorrer também entre os blocos regionais, usando os membros da CPLP como ponte para o comércio.

"Moçambique e Angola estão na Sadc. Na Cedeao estão Cabo Verde e Guiné-Bissau. Portugal está na União Europeia. E são grandes mercados. E se um investimento dos nossos países, em Moçambique ou em Angola, tem um mercado vasto que é a Sadc, onde os produtos entram. A partir daí, nós podemos exportar", explica.

Entre os mercados regionais dos quais os países-membros da CPLP participam está também o Mercosul, com a presença do Brasil.

Criada, em 1996, a CPLP reúne atualmente todos os países que falam a língua portuguesa, além de nações que têm interesse na cooperação com o bloco como membros-associados incluindo o Senegal e Ilhas Maurícias.

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