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Brasil 

Brasil é o 106.º em ranking que avalia burocracia nos portos

Entre 118 países, o Brasil encontra-se na 106.ª posição em ranking que avalia a burocracia nos portos. Elaborado pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), o levantamento mostra que os problemas portuários do País estão longe de se limitar aos já conhecidos gargalos logísticos. O excesso de exigências para desembaraçar mercadorias é tido por empresários e especialistas do setor de comércio exterior como o entrave mais importante, reduzindo a competitividade nacional.

O levantamento mostra que o Brasil leva 5,5 dias para liberar uma mercadoria, contra 3,5 dias na China e 3,4 dias na Índia, a média mundial é de 3 dias.

A Receita Federal afirma que a maior parte das declarações de importação é liberada em 24 horas, e apenas uma fração leva até 36 horas. São três dias para despachar a mercadoria, entre o atracamento do navio e o armazenamento da mercadoria, cinco dias para o registro de importação e mais cinco dias para que o comprador possa retirar seu produto. Se o desembaraço da mercadoria depender do aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), por se tratar de algum medicamento, a demora pode chegar a um mês.

O tempo perdido no porto representa um alto custo para o negócio. O gasto médio para exportar um contêiner no Brasil é de US$ 2.215, um valor cerca de 35% maior do que o verificado no México, por exemplo. Quando se compara com grandes exportadores, como Estados Unidos, China e Alemanha, a diferença chega a 50%.

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