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S. Tomé e Príncipe | ||
China abre representação de ligação comercial e empresarial em São Tomé e Príncipe A representação diplomática da China em São Tomé e Príncipe reabriu as suas portas, sem a bandeira hasteada, para albergar a sua missão de ligação comercial e empresarial, 16 anos depois de o arquipélago reconhecer Taiwan. Zhang Hanwu, indicado por Pequim para liderar a ligação comercial entre a China e São Tomé e Príncipe, reuniu empresários chineses com investimentos no Gabão, Angola e Portugal, bem como alguns dirigentes do país numa receção para assinalar o novo relacionamento. O representante do governo santomense na cerimónia, Osvaldo Abreu, indicou que a sua presença era testemunho da vontade e interesse do Estado santomense em reforçar as relações de amizade e cooperação empresarial com a China. "Esta relação tem a ver genuinamente com uma ação de salvaguardar os interesses dos santomenses. Nós sabemos que a República da China tem sido um grande investidor no continente africano e um dos principais no mundo, e nós os santomenses não queremos ficar à margem", realçou. O governante explicou que as autoridades santomenses aproveitaram a ocasião para captar investimento, demonstrando as potencialidades empresariais existentes nas ilhas. "Os empresários chineses disseram que têm capacidade de ajudar-nos a transformar o país não num destino de férias e de belezas naturais como ja é conhecido mas também de compras. Isto quer dizer que haja mercados e centros de compras", disse Osvaldo Abreu. Por seu turno, Liberato Moniz, membro do Conselho de Estado (órgão de consulta do Presidente da República), também presente na cerimónia, defendeu que São Tomé e Príncipe, enquanto um Estado insular, deve abrir-se aos outros países para encontrar uma cultura comercial que possa ajudar a impulsionar o seu desenvolvimento. "Vamos abrirmo-nos ao mundo, e (esta) é a política que nós devemos manter, e respeitar os grandes amigos que nós temos sejam eles quais forem", disse Liberato Moniz, apelando igualmente aos santomenses para se unirem porque "os sobressaltos emperram o desenvolvimento". A China cortou as suas relações diplomáticas com São Tomé e Príncipe em 1997, quando este último estabeleceu contactos oficiais com Taiwan, ilha considerada por Peuqim como uma província chinesa e não uma entidade política soberana.
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