Sistema de Lupa activo | Voltar vista normal | ||
Brasil | ||
Novas medidas darão mais agilidade ao embarque de grãos no Porto de Paranaguá A partir do dia 2 de janeiro, terão preferência de embarque em um dos três berços do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, os operadores de grãos que apresentarem melhores índices de produtividade. As novas regras, detalhadas na Ordem de Serviço 126, de 1 de outubro de 2013, deixarão um dos três berços do Corredor de Exportação com preferência na atracação para navios que forem embarcar cargas de até três terminais diferentes (com um mínimo de embarque de 18 mil toneladas de cada um deles). A configuração do Corredor de Exportação – que interliga 9 terminais, sete privados e dois públicos, ao sistema de correias conectadas a seis shiploaders – permite que os navios operem cargas de todos os terminais existentes. No entanto, as paradas operacionais causadas para a troca de terminal acabam atrasando a operação. O estudo estatístico mostrou que as melhores produtividades são conseguidas por navios que operam com três terminais com consignação mínima de 18 mil toneladas cada, exatamente o que a Ordem de Serviço estabelece como prioridade. Atualmente, 35% dos navios que atracam no porto operam nestas condições, no entanto, sem uma preocupação real de atingir esta produtividade. Com a medida, acredita-se que a quantidade de navios a se adequarem a nova regra ultrapassará os 50%. “Esta medida que estamos adotando irá mudar o cenário de embarque de grãos em Paranaguá. Quem for mais organizado merece receber as melhores condições de operar”, explica o superintendente dos portos, Luiz Henrique Dividino. Além de criar preferências e consignações mínimas por terminais, a medida adotada pela Appa mexe também na formatação do line up (programação) dos navios. Agora para entrar no line up, o navio deve ter seu plano de cargas validado pelo operador. Ou seja: a Appa precisa estar informada da carga total a ser embarcada e de onde ela virá (quais terminais). Atualmente, muitos navios que entram na fila do Corredor de Exportação não possuem carga consolidada. Nos períodos de pico de safra, do total de navios aguardando, cerca de 70% não possuíam sequer carga plena, formando uma fila irreal. A partir de 2014, navios nestas condições não entrarão mais na programação e serão considerados como navios ao largo não programados. Para se ter uma ideia de quanto as múltiplas paradas prejudicam a produtividade dos navios, de janeiro a novembro, as paradas no Corredor em função de troca de terminais somaram 22 dias de inatividade. Outras medidas – Além do “fila expressa” para navios com melhores condições operacionais, em 2014 a Appa terá um pátio de caminhões exclusivo para os veículos que já vierem com a carga classificada do interior. Já está disponível, em Guarapuava, o sistema criado pela Codapar que classifica as cargas ainda no interior. Os caminhões seguem lacrados para o Porto e, a partir de 2014, irão para um pátio alternativo, agilizando ainda mais a operação.
|