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Moçambique | ||
Consórcio de empresas de Moçambique e da Tailândia vai construir ferrovia e terminal portuário Um consórcio formado pela empresa Italthai Engineering com 60%, pelo consórcio moçambicano Codiza e pela empresa estatal Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (20% cada) ficou com a empreitada de construção da linha de caminho-de-ferro entre Moatize e Macuse e do respetivo terminal portuário. O consórcio Codiza integra uma sociedade de pequenos empresários da Zambézia (Transzambézia), o grupo moçambicano Manica Terminais e o grupo português Mota-Engil. De fora ficaram os consórcios CLZ (Zambezi LogisticsConsortium), formado pelas empresas China Communications Construction Company(CCCC), Aurizon da Austrália e Investe Logística de Moçambique e o SPI/Patel Engineering/Grindrod. A construção da linha de caminho-de-ferro, com uma extensão de 525 quilómetros e do terminal portuário de Macuse tem um custo estimado em 3500 milhões de dólares. Na passada terça-feira, o porta-voz do governo, Alberto Nkutumula, disse apenas que o governo havia aprovado o decreto que estabelece os termos de concessão da linha ferroviária Moatize/Macuze bem como das infra-estruturas do terminal portuário de Macuze, no distrito de Namacurra, na província da Zambézia. O referido decreto, adiantou Nkutumula, estabelece a base legal que permite a concessão ao operador privado, da construção, operação, manutenção e gestão das infra-estruturas a serem construídas, bem como a sua exploração comercial.
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