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Itaqui bate recorde histórico na movimentação

A Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), gestora do porto do Itaqui, fechou 2013 com um volume operacional significativo. Foram movimentadas cerca de 15 milhões e 300 mil toneladas. Recordes históricos foram alcançados como o quantitativo para a soja, o fertilizante, o carvão, o etanol, o cobre e o clinquer. Os desafios são a finalização de obras que ampliam a infraestrutura portuária, aumentando a capacidade operacional do porto maranhense. Para 2014, a estimativa é que sejam movimentadas cerca de 17 milhões de toneladas de cargas.

“Caminhar pelo Itaqui é caminhar por um canteiro de obras. A expansão da estrutura demonstra o comprometimento com o crescimento e desenvolvimento do porto e do Estado”, enfatizou Luiz Carlos Fossati, presidente da EMAP. Os investimentos até 2016 somam cerca de R$ 3 bilhões direcionados à construção de novos berços, como o 99, e de outro terminal, o de Fertilizantes. Para este ano, estão previstos a entrega do berço 108, que elevará a movimentação de graneis líquidos e a primeira fase do Terminal de Grãos do Maranhão (TEGRAM).

No plano de novos negócios da EMAP foram fechadas negociações importantes. Em 2014 a movimentação de contêineres deverá duplicar alcançando os 20 mil TEUS com a importação de produtos químicos e materiais de construção além da exportação de couro manganês, algodão e milho. Outro produto no portfólio de exportação do Itaqui será a celulose, fabricada pela Suzano em Imperatriz. Serão aproximadamente 1,5 milhão de toneladas desse produto anualmente exportadas pelo Itaqui para os mercados europeu e norte-americano.

Com o início das atividades do TEGRAM, previsto para o primeiro semestre desse ano, haverá aumento considerável também no volume de grãos, que deverá chegar a 7,5 milhões de toneladas/ano até 2017. O TEGRAM do Porto do Itaqui mudará o eixo das exportações do país oferecendo uma logística mais eficiente aos usuários dos congestionados portos do Sul e Sudeste. A movimentação de grãos será feita através da especialização dos berços 103 e 100. O terminal terá capacidade estática de armazenamento de 500 mil toneladas (base soja), compreendendo quatro armazéns com capacidade de 125 mil toneladas/cada e movimentação final de 10 milhões de toneladas/ano na sua segunda fase, prevista para 2019.

Historicamente, a movimentação dos granéis sólidos vem registrando altas consideráveis. De 2008 até 2013, o volume de fertilizante, soja, milho, trigo, arroz e malte pulou de 2,3 milhões de toneladas para 4,8 milhões de toneladas. Em 2013, o porto maranhense registrou movimentação histórica de soja, com 2,9 milhões de toneladas.

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