NO DEALBAR DO SÉCULO XX
Lisboa por Chusseau-Flaviens
Do mercado do peixe à Ribeira de Lisboa, do cais do porto à Doca de Santos. Chusseau-Flaviens evidenciava singular sensibilidade quando registava os tipos sociais, os costumes, os vendedores ambulantes: de azeite, de carvão, de leite, de legumes, de aves, de peixe, de ostras, de pão, de perus, de alhos e cebolas, os aguadeiros, os varredores de rua, as lavadeiras, os calceteiros e a calçada portuguesa, os trolhas e os galegos nas mudanças, tudo estimula o estudo da cidade de Lisboa no inicio do século XX.
FOTO-MEMÓRIA | NO DEALBAR DO SÉCULO XX
Cais da Ribeira | Lisboa por Chusseau-Flaviens
De Charles Chusseau-Flavies pouco se sabe, o fotógrafo francês terá trabalhado entre 1890 e 1910. Consultando a parte do seu trabalho que se encontra na George Eastman House, parece tratar-se de um dos primeiros repórteres fotográficos freelancer. Viajava com facilidade e tinha acesso a várias famílias reais europeias.
FOTO-MEMÓRIA | NO DEALBAR DO SÉCULO XX
Cais do Porto de Lisboa | Lisboa por Chusseau-Flaviens
Na George Eastman House são em grande número os vidros da Bulgária, Roménia e Espanha. Surpreendente é o número de chapas sobre Portugal, cerca de 900 negativos em vidro. A sua diversidade geográfica contempla a cidade do Porto, com vistas de uma beleza rara a que a cidade já nos habituou e onde podemos ver o desembarcar do bacalhau na Ribeira. Cascais com as suas praias de pescadores, antes do turismo, os hotéis e os casinos as terem tomado; Mafra, Tomar e Sintra com os seus monumentos; Cacilhas, donde miramos a Lisboa do princípio do século XX; Coimbra, as pessoas, os estudantes e as tricanas, a universidade e o choupal. A sensibilidade de Chusseau - Flaviens quando regista os tipos sociais, os costumes, os vendedores ambulantes: de azeite, de carvão, de leite, de legumes, de aves, de peixe, de ostras, de pão, de perus, de alhos e cebolas, os aguadeiros, os varredores de rua, as lavadeiras, os calceteiros e a calçada portuguesa, os trolhas e os galegos nas mudanças, tudo estimula o estudo da cidade de Lisboa no inicio do século XX.
FOTO-MEMÓRIA | NO DEALBAR DO SÉCULO XX
Mercado do Peixe | Lisboa por Chusseau-Flaviens
Chusseau-Flaviens fotografou o exército português: a cavalaria, a infantaria, a artilharia nos quartéis e em manobras. Fotografou a marinha, os marinheiros e os seus barcos: o Douro, o Vasco da Gama, o Almirante Reis, o Tejo, o D. Amélia e o Dom Luís. Um grande número de fotografias da família real portuguesa, D. Carlos, D. Amélia, D. Afonso e D. Manuel II. Em alguns dos negativos em actos oficiais mas, noutros negativos em situações menos formais ou pousando desportivamente para a câmara. D. Manuel II simulando esgrima ou com uma raquete de ténis na varanda do Palácio da Pena.
FOTO-MEMÓRIA | NO DEALBAR DO SÉCULO XX
Doca de Santos | Lisboa por Chusseau-Flaviens
De Charles Chusseau-Flavies pouco se sabe, o fotógrafo francês terá trabalhado entre 1890 e 1910. Consultando a parte do seu trabalho que se encontra na George Eastman House, parece tratar-se de um dos primeiros repórteres fotográficos freelancer. Viajava com facilidade e tinha acesso a várias famílias reais europeias.
Tinha também grande facilidade em fotografar quartéis e militares em exercício assim como o respectivo armamento, o que fez em vários países da Europa. Fotografava com muita frequência cenas do quotidiano e fazia levantamentos etnográficos.
VIAJANDO PELA HISTÓRIA DO PORTO DA FIGUEIRA DA FOZ
Lugre «José Alberto» em dificuldades - Setembro de 1953
FOTO-MEMÓRIA | VIAJANDO PELA HISTÓRIA DO PORTO DE LISBOA
Navio na descarga de carvão no Entreposto de Sta. Apolónia
VIAJANDO PELA HISTÓRIA DO PORTO DE LISBOA - 1937
Descarga de Gado Cavalar no Entreposto de Santos para a G.N.R. do Navio «Olona»
VIAJANDO PELA HISTÓRIA DO PORTO DE LISBOA - ABRIL 1947
Descarga do Navio «Mouzinho» no Entreposto Colonial
1917
Lisboa, Caes de Madrid
"Desde ha muito que os nossos visinhos trabalham para converter um dos seus portos do mar, em caes de Madrid, á grande navegação" (...)
(...) "Ora havendo um comboio rapido diariamente de Madrid a Lisboa, e de forma a chegar a Lisboa a horas de apanhar os vapores, é o nosso porto aquele que, sem perigo de rival, pode servir a capital hespanhola" (...)