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Armadores europeus pedem à UE militares no golfo da Guiné para travar pirataria

A frota europeia de pesca em alto mar pediu ao alto representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell, o destacamento urgente de militares no golfo da Guiné para travar a pirataria na região.

Segundo noticia a agência Efe, o apelo partiu da confederação Europêche, que reúne 15 associações de empresas pesqueiras de oito países europeus, e que alerta Borrell para a ameaça da pirataria para a segurança dos navios que pescam nas águas de São Tomé e Príncipe, Guiné Equatorial e Gabão.

Maersk pede operação internacional contra pirataria no Golfo da Guiné

O maior grupo transportador marítimo do mundo, o dinamarquês Maersk, pediu hoje o lançamento urgente de uma grande operação internacional para combater a pirataria no Golfo da Guiné, após sucessivos ataques aos seus navios naquela região.

Pelo menos 40 tripulantes sequestrados este ano no Golfo da Guiné em actos de pirataria

Mais de 40 tripulantes de embarcações marítimas foram sequestrados desde o início do ano no Golfo da Guiné, uma parte deles estava em dois navios com bandeira portuguesa, segundo o Gabinete Marítimo Internacional (IMB, sigla inglesa).

PIRATARIA EM ASCENSÃO

Três ataques a navios em apenas um dia, reporta a Dryad Global

De acordo com dados avançados pela empresa de segurança marítima Dryad Global e reportados pelo portal ‘Marine Insight’, ocorreram 3 ataques de pirataria no mesmo dia – 11 de Maio marcou um dia fatídico para o transporte marítimo, com três incidentes que redundaram em sequestros.

Cinco marinheiros sequestrados em ataques de piratas na Guiné Equatorial

Cinco marinheiros, incluindo um guineense equatorial e três russos, foram sequestrados em ataques piratas a dois navios em águas territoriais da Guiné Equatorial, anunciaram esta segunda-feira (11) as rádios públicas e a embaixada russa.

Dois outros marinheiros estrangeiros foram feridos por balas nos ataques e atualmente estão hospitalizados na clínica Paz de Malabo, segundo o mesmo comunicado.

Empresas de cruzeiros preparam-se para ataques pirata

Duas empresas de cruzeiros instituíram recentemente um plano contra ataques de pirataria. Assim, na possibilidade desses ataques, estão cada vez mais preparadas, quer no plano da equipa de profissionais a bordo como dos passageiros, que saberão agir nessa circunstância.

Segundo o CruiseRadio.net, meio de comunicação internacional especializado, o Spectrum of the Seas da Royal Caribbean e o Sun Princess da Princess Cruises foram os cruzeiros que desenvolveram exercícios para preparar os passageiros no caso de um dos navios ser atacado nas águas mais prováveis para que tal situação ocorra.

Diminui pirataria marítima na Ásia

Em Janeiro de 2019 foram registados, na Ásia, 3 incidentes de pirataria marítima, em comparação com os 19 registados no período homólogo de 2018. Pelo que a situação de pirataria e assalto à mão armada contra navios na Ásia melhorou, de acordo com o novo relatório mensal da ReCAAP ISC.

Os incidentes relatados ocorreram a bordo de navios ancorados em Ciwandan, na Indonésia, e em Jingtang e Caofeidian, na China, não tendo sido relatados raptos de tripulação.

Conselho de Segurança debateu crimes marítimos pela primeira vez

Os crimes marítimos transnacionais foram debatidos no Conselho de Segurança das Nações Unidas, o que sucedeu pela primeira vez na história da organização. Na ocasião, foi ouvido o Director Executivo da Agência das Nações Unidas Contra a Droga e o Crime (UNODC, na sigla inglesa), Yury Fedotov, que alertou o Conselho de Segurança para o facto de este tipo de crimes estará em expansão e a tornar-se cada vez mais sofisticado.

De acordo com Fedotov, os grupos de criminosos exploram os grandes espaços abertos que são os oceanos. Ocupando dois terços do planeta, quase todos correspondentes a áreas marítimas fora da jurisdição dos Estados, os oceanos são aproveitados por esses grupos, que beneficiam do princípio da liberdade de navegação para desenvolverem actividades criminosas e assim ameaçarem a segurança das populações e do transporte marítimo internacional e a sustentabilidade ambiental, bem como a paz internacional.

Nigéria perdeu mais de 2 mil milhões de euros com pirataria marítima

A Nigéria perdeu 2,4 mil milhões de euros em 2018 na sequência de crimes relacionados com o petróleo e a pirataria marítima, refere um relatório do Gabinete do Secretário-geral das Nações Unidas sobre o papel da organização na África Ocidental e no Sahel no período entre 1 de Julho e 31 de Dezembro do último ano, citado pela Safety4Sea.

Pirataria marítima aumentou em 2018

O Golfo da Guiné é, definitivamente, o principal foco de preocupação internacional em matéria de pirataria marítima e assaltos à mão armada a navios, de acordo com os mais recentes dados de 2018 do Centro de Registo de Pirataria do International Maritime Bureau (IMB). Outras zonas do globo tradicionalmente conhecidas pelo elevado nível de ataques sobre navios, como a Somália, a Malásia, a Indonésia ou as Filipinas, registaram um decréscimo na pirataria marítima, apesar de não terem ficado isentas de casos.

China fez balanço de 10 anos de esforços anti-pirataria

A poucos dias de entrar no ano que assinala sete décadas da fundação da República Popular da China, Pequim fez um balanço de uma década de esforços anti-pirataria, sublinhando o contributo da sua Marinha para a segurança marítima e com isso destacando o desenvolvimento da sua capacidade naval, referiu o Maritime Executive.

Pirataria marítima afecta cada vez mais marítimos

Mais de um quarto dos marítimos que procura respostas no Centro de Resposta à Crise marítima (CRN, sigla em inglês), é afectado pela pirataria, de acordo com informação providenciada pela instituição caritativa Sailor’s Society, segundo o World Maritime News. Pelo que, a CRN, só na última semana, providenciou suporte a, pelo menos, 100 casos que envolvem pirataria, mortes no mar e abandono, o que significa um total de 59% dos marítimos que recebem apoio na CRN.

Mais incidentes de pirataria em 2018

Nos primeiros nove meses deste ano ocorreram 156 incidentes de pirataria e assalto à mão armada contra navios, segundo o International Maritime Bureau (IMB), da International Chamber of Commerce (ICC). Um cenário que piorou, comparativamente ao período homólogo em 2017, onde se registaram 121 incidentes.

Pirataria marítima diminuiu na Ásia

De acordo com o mais recente relatório da Regional Cooperation Agreement on Combating Piracy and Armed Robbery against Ships in Asia (ReCAAP), relativo ao primeiro semestre deste ano, nesse período ocorreram 40 incidentes com navios, ou seja, menos 15% do que em igual período de 2017 e o menor número dos últimos 10 anos (2009-2018) nos mesmos meses.

Segundo o documento, que avaliou incidentes com navios na Ásia, 29 casos foram consumados e 11 foram tentativas. Três casos (8%) foram de pirataria e 37 (92%) de assalto à mão armada sobre navios. Por outro lado, 31 incidentes ocorreram em navios ancorados ou em porto e 9 em navios em navegação.
 

Marinha Portuguesa contribui para evitar acto de pirataria ao largo da Nigéria

No dia 3 de Julho, o Centro de Operações Marítimas (COMAR) / Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (Maritime Rescue Coordination Centre - MRCC Lisboa), recebeu um alerta de um navio mercante, de bandeira de Singapura, informando que se encontrava no fundeadouro de Lagos, na Nigéria, em perigo iminente, por estar a ser atacado por homens armados, oriundos de uma embarcação rápida de pequeno porte (skiff).

Navio patrulha português visita Nigéria para estreitar cooperação no combate à pirataria no Golfo da Guiné

O navio patrulha “Zaire”, da Marinha Portuguesa, em missão na área de São Tomé e Príncipe, visitou a Nigéria para participar, entre o dia 28 de maio e 1 de junho, no exercício internacional organizado pela Marinha da Nigéria "Eku-kugbe18", que tem como objetivo promover a cooperação e a interoperabilidade entre as marinhas e as Guardas-costeira dos países do Golfo da Guiné e nações amigas face, face ao acréscimo de atividades criminosas que têm vindo a acontecer nesta região, onde se destacam os atos de pirataria, tráfico de droga e pesca ilegal e abusiva dos recursos marinhos.

Aeronave da Força Aérea Portuguesa empenhada em operação real contra pirataria no Golfo da Guiné

A tripulação da aeronave militar de vigilância marítima P-3C CUP+ da Força Aérea Portuguesa, que se encontra em missão no Golfo da Guiné desde o dia 20 de março,foi empenhada recentemente em duas operações reais contra pirataria, após um pedido de apoio das autoridades da Nigéria, Benin, Togo e Gana. No dia 22 de março, os militares portugueses foram empenhados para efetuar vigilância e recolha de informação de uma situação de pirataria em desenvolvimento a cerca de 80 quilómetros da costa da Nigéria.

Com recurso aos sensores da aeronave foi possível confirmar o ato de pirataria em curso e assim encaminhar para a área os meios navais dos estados costeiros que solicitaram apoio da aeronave da Força Aérea.

Navio reabastecedor Bérrio regressa a Lisboa após 3 meses de missão no Golfo da Guiné

O NRP Bérrio, regressou da sua missão no Golfo da Guiné, no dia em que celebrava 25 anos ao serviço da Marinha Portuguesa.
O navio percorreu mais de 9730 milhas, o equivalente a aproximadamente 19.000 quilómetros, cumprindo praticamente 1100 horas de navegação durante 88 dias de missão.

Pirataria no Golfo da Guiné preocupa armadores europeus

Os números da pirataria, especialmente os alusivos ao Golfo da Guiné, divulgados pelo IMB preocupam a ECSA, que continua a defender uma série de medidas a tomar pelos Estados costeiros.

IMB registou 43 casos de pirataria marítima no 1.º trimestre deste ano

No primeiro trimestre deste ano, ocorreram 43 incidentes de pirataria marítima em 16 países, incluindo 33 abordagens, 2 sequestros, 4 navios alvejados e 4 tentativas de ataque, de acordo com um relatório do International Maritime Bureau (IMB) da International Chamber of Commerce (ICC).

Segundo o relatório, destes incidentes resultaram 31 marítimos tomados como reféns, 27 raptados, dois mortos (no Sul das Filipinas) e três ameaçados. As principais preocupações documentadas são os raptos no Golfo da Guiné, a violência crescente no Sul das Filipinas e os primeiros sequestros por piratas somalis nos últimos cinco anos.

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