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POR MURILLO BARBOSA E BÁRBARA ROSA

Já pensou como seria o Brasil sem os TUPs?

Em termos de impactos às economias regionais, a região Centro-Oeste perderia em 100% sua opção de escoamento pelo modal aquaviário sem os TUPs. A região Nordeste seria a segunda maior impactada, com uma perda de 72,9%, seguida da região Norte (71,3%), Sudeste (67,3%) e Sul (39,3%).

Em um contexto nacional onde se busca reduzir as disparidades econômicas e sociais do país, promovendo uma distribuição mais equitativa da riqueza e de oportunidades, as regiões Norte e Nordeste, que historicamente enfrentaram desafios significativos em termos de infraestrutura, teriam um impacto ainda maior sem a existência dos terminais privados.

A Inteligência Artificial no Sector Portuário não nos vai substituir

A rápida evolução da tecnologia, em especial da Inteligência Artificial (IA), tem despertado preocupações sobre o futuro do trabalho e no sector portuário não seria diferente.

Nos últimos anos, o avanço da Inteligência Artificial (IA) tem sido notável, trazendo consigo uma série de transformações em diversas áreas da sociedade. Um setor que está experimentando o impacto positivo dessa tecnologia é o setor portuário. Apesar dos receios iniciais de que a IA pudesse substituir os profissionais do ramo, a realidade é que a IA, já está presente já algum tempo, e vem impulsionando a capacitação de profissionais da área de T.I, tornando-os mais eficientes e competitivos. É sobre esse assunto que falaremos agora.

FERNANDA HERCULANO

Conhece a importância da ROTA DA SEDA para a humanidade?

A Rota da Seda teve um papel significativo no intercâmbio cultural entre as civilizações ao longo dos séculos, levando à difusão de ideias, religiões, tecnologias e arte. Além disso, a rota também teve impacto nas dinâmicas políticas e diplomáticas entre as regiões conectadas. Porém, a Rota da Seda perdeu parte de sua relevância com o surgimento de rotas marítimas mais diretas após a Era dos Descobrimentos.

POR HENRY ULIANO QUARESMA

Os Espirros da China

A China não só consome como vende, e muito. É o maior produtor e exportador de produtos industrializados do mundo. Seu maior cliente, os Estados Unidos, se preocupam com os constantes déficits comerciais e com a transferência da indústria e os seus empregos qualificados para o solo chinês, motivo de uma série de sanções para uma tentativa de reversão desse quadro, através da chamada guerra comercial China-EUA, iniciada em 2018.

DIRECTOR GERAL DA TERMACO LOGÍSTICA, SÓCIA CBPCE

A logística em 2023 por André Arruda

O ano de 2023 para o sector de logística deverá ser muito promissor. Segundo a pesquisa da Transparency Market Research, o mercado de logística valerá R$ 15,5 trilhões com a movimentação de mais de 92 bilhões de toneladas de mercadorias. Ao mesmo tempo, a área segue no processo de transformação digital, principalmente nas empresas que precisaram adotar novas tecnologias para ter um maior controle sobre a gestão de frota para alcançarem melhor produtividade. Para 2023, podemos destacar três principais tendências: o investimento nas empresas de logística e infraestrutura, a tecnologia como melhoria da produtividade e confiabilidade nos processos e as práticas de sustentabilidade no setor através do ESG.

IMO 2023 - O que vem por aí?

No fim de 2019 o assunto em pauta era a entrada em vigor do IMO 2020, que consistia basicamente na obrigatoriedade de os navios abandonarem a queima direta do combustível IFO 380 (Intermediate Fuel Oil), com emissão de 3,5% de enxofre, por um óleo mais leve chamado VLSFO (Very Low Sulphur Fuel Oil) que deveria emitir até 0,5% de enxofre a partir de 1º de janeiro de 2020. Alternativamente poder-se-ia instalar equipamentos para “limpar” as emissões — os chamados “scrubbers”.

Logística marítima internacional em compasso de espera

A situação da logística marítima internacional tem alarmado líderes no mundo inteiro. A intensa alta nos preços, de efeitos duradouros, traz junto um aumento da inflação global. O sector já havia sido fortemente impactado pela pandemia. Registou uma elevação significativa em 2020 e, em 2021, o aumento chegou a um percentual de três dígitos. Tudo indicava que, em 2022, os preços ficariam como estavam, sem novas escaladas expressivas. E aí veio a reviravolta. Com a guerra na Ucrânia, a Rússia “saiu do mapa” dessa logística e novas mudanças e incertezas surgiram.

OPINIÃO

Navios rumo à cidade portuária sustentável

"Gabriel e Cora, podem desenhar um navio?” E lá vem um grande barco, com fumaça e buzina. Esse navio do nosso imaginário infantil é ainda presente na paisagem de cidades portuárias. Se a buzina ressoando é nostálgica, a fumaça nem tanto.

A fumaça, cujo nome técnico é “gases de exaustão'', é um resíduo resultante da queima nos motores, caldeiras e/ou outros equipamentos da embarcação da mistura ar e combustível fóssil. A transformação da energia química em energia mecânica aparece para a cidade ao ser lançada na atmosfera, geralmente, pela chaminé da embarcação.

OPINIÃO, POR VINCENT MATINDE

Os cinco principais desafios de infraestrutura de TIC para a zona de livre comércio de África

A Área de Livre Comércio da África Continental (AfCFTA), onde Angola se inclui como Estado membro, é a maior zona de livre comércio do mundo. Deixamos aqui quais são os cinco principais desenvolvimentos de tecnologia e comunicação necessários para tornar esta região bem-sucedida.

Nigéria Projeto Homérico - Deep Blue

Sabemos que a existência de pirataria em alto mar é resultado da falta de segurança em terra firme. Segundo alguns críticos é perda de tempo resolver os problemas em alto mar quando não estão resolvidos os problemas em terra, mas a Nigéria tem de começar por uma ponta, e neste caso, pode ser uma qualquer, tem é de começar. É urgente ter segurança num dos mares mais perigosos do Mundo, como tal as autoridades nigerianas decidiram que a segurança em terra será o segundo passo, com a identificação de grupos e milícias que controlam o tráfico de droga e combustível.

OPINIÃO, POR BRUNO ALAMINO

Green shipping: o futuro da navegação

O que esperar da navegação daqui a 10, 20 ou 30 anos? Embarcações movidas a energia solar, já que vemos um grande avanço nos estudos desta tecnologia e sua aplicabilidade em grande escala. Ou até o uso civil da energia nuclear como fonte de propulsão. Seria leviano afirmar que essa ou aquela tecnologia será a dominante. Porém, podemos sim vislumbrar uma navegação mais eficiente de um ponto de vista energético e muito mais sustentável, reduzindo custos e impactos ambientais.

Três cenários para a recuperação da cadeia de abastecimento global

"Claro que existem diversos case studies que descrevem como as empresas recuperaram de um desastre como o tsunami no Japão em 2011 ou as cheias de 2011 em Taiwan. Mas agora enfrentamos um desafio mais grave por causa do impacto prolongado da pandemia na economia em geral e nas cadeias de abastecimento em particular." (...)

Comércio internacional, reshoring e a pandemia

Na sequência da pandemia, começa a falar-se muito dos benefícios do reshoring principalmente por parte dos políticos. No entanto, um estudo realizado pelas Universidades do Michigan, Yale e do Texas, estima que a contracção esperada no produto interno bruto provocado pelo Covid-19 seja de 31.5%, com cerca de um terço desta contracção a poder ser imputada a problemas nas supply chains. A parte interessante é que este estudo avança que, sem a componente do comércio internacional de componentes e produtos finais, a queda no produto interno bruto teria sido de 31.3%.

O reshoring ou a nacionalização das cadeias de abastecimento globais, regra geral não torna os países mais resilientes a contrações provocadas pela falta de mão de obra. Este estudo usou um modelo que mediu a produção em 64 países e 33 indústrias. A razão apontada para o resultado é que quando se deixa de depender do fornecimento de países terceiros passamos a depender de fornecimentos internos. Assim, o resultado vai depender de se saber como é que a cadeia de abastecimento que foi alvo de reshoring vai ser afectada pelas medidas de confinamento que sejam adoptadas e se vão ser mais ou menos apertadas do que nos parceiros comerciais.

BRASIL

Itajaí, um porto resiliente

Segundo o dicionarista Houaiss “resiliência no sentido figurado é a capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar à má sorte ou às mudanças”. O porto de Itajaí ao longo de sua história tem dado repetidas demonstrações de sua resiliência frente às adversidades e aos humores do mercado.

BRASIL

Tomada de decisão em investimento portuário: o que é isso?

A reforma portuária iniciada com a edição da Medida Provisória n. 595, em dezembro de 2012, que foi convertida na Lei 12.815/2013 (Lei dos Portos), e que encadeou uma série de normativos, tem ampliado a participação da iniciativa privada no setor. Mas há problemas. Assim sendo, como o investidor pode reduzir seu risco na tomada de decisão em investimento portuário?

OPINIÃO

O papel essencial dos Armadores para o crescimento do Brasil

Parece haver uma lacuna no imaginário colectivo brasileiro: o entendimento de que sem o transporte marítimo, no caso de muitos produtos, não haveria razão para a existência do transporte terrestre. A soja, por exemplo, é um destaque: foi o principal produto exportado pelo país em 2018, o que só foi possível pela operação da navegação marítima.

GERSON NASCIMENTO

O futuro escreve-se em África, com Angola em destaque

Previsão de crescimento. Saída da recessão. Expectativas positivas. Estes são alguns dos títulos e conteúdos de notícias que, durante o mês de janeiro, foram publicadas sobre a evolução da economia de África, em geral, e de Angola em particular. O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), por exemplo, prevê que a economia angolana cresça 1,2% este ano e 3,2 % em 2020. Um relatório da Economist Intelligence Unit revela que o crescimento económico de Angola poderá atingir uma taxa média de 2,6% ao ano no período de 2019/2023.

LUCAS RÊNIO

As greves anti-portuárias: uma realidade comum a Brasil e Portugal

Algumas décadas ainda se passarão até que a automação dos portos brasileiros e portugueses alcance os níveis dos ghost terminals europeus e asiáticos. O impacto social será menor se as medidas previstas pelas normas da OIT começarem a ser discutidas e implementadas desde já. Que os Sindicatos de Portuários no Brasil e em Portugal passem a adotar uma postura mais colaborativa, contribuindo para a estabilidade do presente e dialogando de forma realista sobre a preparação para o futuro. Mas, para isso, precisarão primeiro tirar os olhos de questões que ficaram no passado, já ficaram ultrapassadas.

OPINIÃO

O Porto de Santos: tecnologias e perspectivas

Entre 1993 e 2013 o Porto de Santos mais do que duplicou sua capacidade, a partir de algumas medidas básicas: arrendamento de áreas portuárias ao setor privado; modernização operacional e racionalização de serviços. A incorporação de novos processos e tecnologias teve inequívoco impacto positivo na produtividade do porto, porém, também foram sensíveis, negativamente, no âmbito social, posto que implicaram em redução significativa de postos de trabalho.

China realiza treinamento entre talentos portuários e consagra liderança no comércio global

Ao adoptar um ousado planeamento de financiar e elaborar projetos de infraestrutura portuária em territórios estratégicos, a China busca garantir maior participação comercial em diversos continentes. Na América Latina, o principal alvo é o Brasil. A cúpula do atual governo chinês, liderado pelo presidente Xi Jinping - recentemente consagrado com um mandato vitalício -, aposta no aprimoramento da logística portuária pelo planeta, priorizando maior fluidez no transporte de cargas. Afinal, de acordo com as estatísticas da Organização Mundial do Comércio (OMC), a China é a nação que mais participa do comércio global, com US$ 2,2 trilhões em vendas em 2017.

 Vídeo

Sobrevoando a Restinga e a cidade do Lobito (Angola)

 XIII Congresso da APLOP | Ireneu Camacho | ENAPOR – Portos de Cabo Verde

 XIII Congresso da APLOP | Eneida Gomes | ENAPOR – Portos de Cabo Verde

 XIII Congresso da APLOP | Joaquim Gonçalves | APDL

 XIII Congresso da APLOP | Ricardo Roque | A Marca APLOP – Novos Caminhos

 XIII Congresso da APLOP | António Santos | Estudo de Mercado dos Portos dos PALOP

 XIII Congresso da APLOP | Dinis Manuel Alves

 XIII Congresso da APLOP | Segundo período de debate

 XIII Congresso da APLOP | Debate

 XIII Congresso da APLOP | Apresentação do Painel 1

 Encerramento do XIII Congresso da APLOP

 XIII Congresso da APLOP | José Renato Ribas Fialho | ANTAQ

 XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Ireneu Camacho

 XIII Congresso da APLOP | José Luís Cacho

 XIII Congresso da APLOP | Massoxi Bernardo | Porto de Luanda

 XIII Congresso da APLOP | Francisco Martins | Porto de Suape

 XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Murillo Barbosa

 XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Abraão Vicente

 XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Jucelino Cardoso

 XIII Congresso da APLOP | Belmar da Costa | Curso de Introdução ao Shipping

 XIII Congresso da APLOP | Joaquim Piedade | Zona Franca do Dande

 Constituição da APLOP

Constituição da APLOP

Foto de família