Navio naufragado há 340 anos pode mudar o que sabemos sobre a história do século XVII
A descoberta do Gloucester, um navio naufragado há 340 anos pode mudar o que sabemos sobre a história marítima do século XVII. Um navio de guerra britânico afundou em 1682 enquanto carregava um futuro rei. A embarcação foi agora localizada no leste da Inglaterra.
O navio em causa é o Gloucester, que ficou meio enterrado no fundo do mar sem ser detetado até que os irmãos Julian e Lincoln Barnwell e James Little descobriram-no em 2007, após uma busca de quatro anos na costa de Norfolk. O anúncio surge após 15 anos de trabalho secreto de verificação devido à necessidade de proteger os destroços de saqueadores, escreve o ScienceAlert.
O Titanic baiano: a arqueologia náutica brasileira começou com um naufrágio português
O Santíssimo Sacramento tinha deixado o porto de Lisboa sob o comando do general Francisco Correia da Silva e liderando uma frota com mais de 50 navios, a maioria mercantes. A bordo deste galeão português de guerra, equipado com 60 peças de artilharia e habituado a combater piratas, iam centenas de pessoas, na sua maioria soldados e marinheiros. Algumas fontes garantem que eram mais de 800 os que nele seguiam com destino ao Brasil, outras defendem que não seriam sequer 600.
O misterioso «herbário de peixes» brasileiros do século XVIII
O enigma, primeiro. Quem teria sido realmente o autor de uma colecção de peixes do Brasil do século XVIII, preservados com uma técnica singular — de que restam pouquíssimos exemplos em todo o mundo — e que hoje está dispersa por museus de Lisboa, Coimbra e Paris? As suspeitas principais recaíam no naturalista luso-brasileiro Alexandre Rodrigues Ferreira. Afinal, durante nove anos, entre 1783 e 1792, percorreu o Brasil, da Amazónia ao Mato Grosso, numa expedição lendária que ficaria conhecida como Viagem Philosophica.
A ideia de que esses peixes faziam parte das colecções reunidas por Alexandre Rodrigues Ferreira nunca foi verdadeiramente escrutinada, até que novos detectives de colecções antigas vieram desfazer o mistério — e dizer, por fim, de forma taxativa que não foi ele.
Mercosul e a Importância da Navegabilidade dos Rios na América do Sul
A importância da navegabilidade dos rios Sul-Americanos na fundação do Brasil enquanto vias de penetração interior e a possibilidade de constituírem no presente e futuro como o factor de união cultural, política e económica da parte meridional do continente, materializada no MERCOSUL.
Em 1940, um navio desapareceu no Lago Superior. Por que ficou o capitão a bordo?
O S.S. Arlington, que naufragou em 1940 nas profundezas do Lago Superior, foi finalmente localizado. Mas a descoberta dos restos do naufrágio não oferece respostas sobre os últimos momentos do Capitão Frederick Burke — e por que razão decidiu permanecer a bordo.
BRASIL
Há 200 anos navio pioneiro da imigração alemã chegava ao Rio
Marco oficial do afluxo de imigrantes de língua alemã foi 25 de julho de 1824, com a fundação da colónia de São Leopoldo (RS). Em janeiro, porém, o navio Argus já aportava no Brasil com 284 passageiros.
"Chegamos ao destino em 13 de janeiro de 1824, com mais pessoas a bordo do que partiram de Brecherbach, pois além de dois mortos, houve 16 nascimentos", escreveu o pastor luterano Friedrich Oswald Sauerbronn (1784-1864) aos seus amigos que ficaram no Velho Mundo. Ele estava relatando a chegada ao Rio de Janeiro do navio Argus, que trouxe ao Brasil 284 imigrantes de língua alemã – inclusive o próprio pastor.
23 DE JANEIRO DE 1960
O homem chega ao ponto mais profundo do oceano
O homem chegou à Fossa das Marianas, o ponto mais profundo do oceano, a 23 de Janeiro de 1960, quando o batíscafo Trieste atingiu a Depressão Challenger, a 10916 metros de profundidade, levando os mergulhadores Don Walsh e Jacques Piccard. Em 1995, o mesmo ponto foi atingido pelo submarino-robô japonês Kaikō, recentemente perdido durante uma tempestade. Na única ocasião em que seres humanos estiveram no ponto mais profundo do globo, não havia como tirar fotografias, uma vez que as janelas do batíscafo foram diminuídas a tamanhos de moedas, para melhor resistir à pressão, e não existem registos visuais do evento.
A fascinante lenda do Warrimoo, o navio que esteve no passado e no futuro ao mesmo tempo
O SS Warrimoo, um navio de passageiros e cargueiro a vapor, tornou-se objeto de uma lenda marítima em 1899, por ter estado simultaneamente em dois dias, meses, anos, estações do ano e hemisférios diferentes.
O escritor norte americano Mark Twain foi provavelmente o mais famoso passageiro do SS Warrimoo, mas o navio reclamou ele próprio o seu direito à fama com uma lenda — segundo a qual esteve por um instante no passado e no futuro ao mesmo tempo.
O pirata mais bem sucedido do mundo era uma mulher
No início do século 19, uma prostituta de um bordel flutuante no cidade de Cantão casou-se com Cheng I, um temível pirata que operou no Mar do Sul da China, durante a dinastia Qing.
Ching Shih, um dos nomes pelos quais é conhecida, significa “viúva de Xheg”, mas o legado que deixou ultrapassou em muito o do seu marido, noticiou o Big Think. Após a sua morte, a mulher sucedeu-lhe e comandou mais de 1.800 navios piratas e cerca de 80.000 homens. O famoso Barba-Negra comandou quatro navios e 300 piratas.
Mistério do navio pirata do Barba Negra pode ter sido resolvido
O mistério de porque é que o naufrágio do navio pirata do Barba Negra, o Queen Anne’s Revenge, continha centenas de pedaços de carvão há muito intriga historiadores e arqueólogos.
Afinal, isto foi antes do início da mineração de carvão na América. No entanto, um novo estudo pode ter resolvido este curioso enigma, revelando que o carvão encontrado no naufrágio provavelmente foi despejado por navios da Marinha dos EUA durante a era da Guerra Civil.
«Castelo flutuante» naufragado há mais de 500 anos surpreende arqueólogos pelos artefatos extravagantes
Um navio naufragado há mais de 500 anos de um rei medieval europeu revelou uma coleção emocionante de materiais vegetais excecionalmente bem preservados – incluindo especiarias exóticas originárias dos cantos mais distantes do mundo. As escavações arqueológicas marítimas realizadas ao navio ‘Gribshunden’, outrora o navio capitão do rei Hans, da Dinamarca, exibiram uma variedade enorme de itens alimentares, muitos dos quais luxos acessíveis apenas à elite da época. Segundo os investigadores, é uma descoberta “sem precedentes”.
Charutos que ficaram 134 anos no fundo do mar ainda podem ser fumados
Em 1857, o SS América Central, conhecido como o “Navio do Ouro”, afundou-se no Oceano Atlântico. Durante 134 anos, o navio naufragado foi o lar de vários artefactos, entre eles 37 charutos, que serão leiloados em maio deste ano. Segundo a organização do evento, estes ainda se podem fumar.
O naufrágio do SS América Central foi de tal forma que matou mais de 400 passageiros. Os charutos sobreviveram e foram recuperados em 1991, relatou o Interesting Engineering.
Esqueça a Atlântida. Atlit Yam é um mundo aquático encantado com 9000 anos
Dez metros abaixo do nível da água do mar, um mundo outrora encantando ainda persiste apesar da passagem do tempo.
O sítio arqueológico de Atlit Yam situa-se em Haifa, Israel, constituindo uma herança neolítica e um relato de uma comunidade marcada pela prosperidade e que existiu mesmo.
URUGUAI | 1930
No tempo dos transatlânticos e de um rapaz sem braço
A grande aventura do primeiro Campeonato do Mundo de futebol iria ter início para os poucos europeus que a valorizaram. Lucien Laurent, um dos avançados da França, escreveria mais tarde nas suas memórias: «A viagem durou 15 dias. Todas as manhãs nos levantávamos cedo para fazer exercícios físicos e correr em redor do convés. Os jogadores das outras equipas faziam o mesmo, o que algumas vezes provocava verdadeiras confusões. Curiosamente, o nosso seleccionador, nunca abriu a boca para nos falar de tácticas ou de movimentos preparados para surpreender os adversários. Tirando a ginástica, ninguém diria que íamos disputar a mais importante prova do mundo de futebol».
Após 350 anos, o mar desiste das jóias de galeão espanhol naufragado
O galeão espanhol Nuestra Señora de las Maravillas, carregado de tesouros, afundou nas Bahamas em 1656, desencadeando repetidas expedições. Agora, 350 anos depois, algumas das jóias – que se mantiveram intactas no fundo do mar – foram recuperadas.
Quando a última expedição – composta por arqueólogos e mergulhadores dos Estados Unidos (EUA) e das Bahamas – foi lançada, poucos acreditavam que poderia restar alguma peça no navio afundado. Mas, surpreendentemente, há jóias entre os objetos recuperados, revela o Guardian.
Imagens inéditas revelam tesouros de galeão espanhol que afundou na Colômbia
Barras de ouro, recipientes floridos, espadas, um cálice, canhões. A Colômbia revelou imagens inéditas do galeão San José, que naufragou há três séculos no Caribe com um grande tesouro.
A localização do primeiro túmulo de Cristóvão Colombo foi finalmente desvendada
O mistério sobre a localização do primeiro túmulo de Cristóvão Colombo foi finalmente resolvido. Os seus restos mortais foram inicialmente deixados em Valladolid, uma cidade no noroeste de Espanha, três anos após a sua morte, em 1506, sendo que foram mais tarde devolvidos à sua família em Sevilha.
Foram depois transportados para outros sítios várias vezes ao longo dos séculos seguintes, antes de serem novamente levados para Sevilha em 1898. Em 2005, uma equipa de investigadores usou amostras de ADN para confirmar que a sepultura, era de facto, de Colombo — e agora o mistério sobre a localização do seu primeiro túmulo chegou finalmente ao fim.
DESCOBERTO O NAUFRÁGIO MAIS PROFUNDO DO MUNDO
Foi na maior batalha naval da II Guerra Mundial
A 6895 metros de profundidade, nas águas do mar das Filipinas, está encalhado aquele que é o naufrágio mais profundo alguma vez encontrado.
Os restos encontrados pertencem ao destroyer USS Samuel B Roberts, conhecido como “Sammy B”, e foram descobertos pelo explorador bilionário Victor Vescovo e pelo especialista em sonares Jeremie Morizet.
Um cisne pré-histórico navegava pelos mares com um berço às costas
Investigadores descobriram uma espécie de cisne que vagueava pelos mares e carregava as suas crias às costas, como uma espécie de berço. Os cientistas Hiroshige Matsuoka, da Universidade de Quioto, e Yoshikazu Hasegawa, do Museu Gunma de História Natural, analisaram ossos fossilizados, com mais de 11 milhões de anos, encontrados em 1995 e 2000, no rio Kabura e Usui, respetivamente.
O osso fossilizado encontrado em 2000 era de um novo género e espécie, apelidado de Annakacygna hajimei. Já o osso encontrado em 1995 era de uma segunda nova espécie maior, Annakacygna yoshiiensis. Ambos diferem dos cisnes modernos, já que não voavam e habitavam os mares.
Cientistas identificaram «tsunami» de vírus desconhecidos no oceano
Uma análise do material genético no oceano identificou milhares de vírus de ARN anteriormente desconhecidos e duplicou o número de filos, ou grupos biológicos, de vírus que se acredita existirem.
Os vírus de ARN são mais conhecidos pelas doenças que causam nas pessoas, desde a constipação até à covid-19. Eles também infetam plantas e animais importantes para as pessoas.
Estes vírus carregam as suas informações genéticas em ARN, em vez de ADN. Os vírus de ARN evoluem a taxas muito mais rápidas do que os vírus de ADN. Enquanto os cientistas catalogaram centenas de milhares de vírus de ADN nos seus ecossistemas naturais, os vírus de ARN têm sido relativamente pouco estudados.