Início > História

Cothon: O porto artificial era o coração da civilização cartaginesa

Entre os séculos 5 e 3 a.C., uma civilização sediada em África dominava todo o Mediterrâneo ocidental, da Sicília até Espanha. Eram os cartagineses, descendentes dos fenícios e donos da mais poderosa Marinha do mundo. Um império comercial que não pôde ser contestado nem pelos poderosos gregos.

No coração desse império — em verdade, desde 308 a.C. uma república — estava Cothon, o engenhoso Porto de Cartago, reproduzido em menor escala em diversas outras colónias. Era uma espécie de castelo marinho, reunindo num só lugar a defesa, a construção e protecção de navios e a sede do comando naval, sem perder de vista o comércio — que era, afinal, a principal actividade dos cartagineses.

Descobertas no Mar do Norte sugerem novas perspectivas sobre a Era do Gelo

Pesquisadores identificaram enormes formações no fundo do Mar do Norte que indicam que a região foi coberta por uma imensa camada de gelo durante a última era glacial.

As formações, detalhadas com precisão por meio de imagens de alta resolução, estavam enterradas sob um quilómetro de lama.

ChristineBatchelor, professora sénior de geografia física na Universidade de Newcastle, no Reino Unido, explicou que as evidências revelam o avanço e recuo de uma única camada de gelo colossal há cerca de um milhão de anos.

O impressionante «cemitério de navios» do Mar Negro

Enquanto realizava pesquisas no Mar Negro em busca de pistas acerca da resposta dos humanos pré-históricos perante o aumento do nível do mar, uma equipa internacional composta por marinheiros e cientistas encontrou 41 navios naufragados excepcionalmente bem-preservados, datados do século 9 ao 19.

Durante o estudo, os profissionais — de origem britânica, americana e búlgara — mapeavam o fundo do mar com sonares e veículos operados remotamente (ROVs).

Gás venenoso poderá ter dizimado metade de toda a vida marinha

Há cerca de 510 milhões de anos, durante a primeira grande extinção da Terra, quase metade de toda a vida marinha pereceu devido a uma combinação letal de baixos níveis de oxigénio e altos níveis de sulfeto de hidrogénio.

Este evento devastador teve lugar após a explosão Cambriana, ocorrida há cerca de 530 milhões de anos, que testemunhou um aumento notável na diversidade da vida marinha, incluindo trilobitas, camarões grandes e vermes com espinhos afiados.

Os registos fósseis revelam que, em 20 milhões de anos, 45% das criaturas oceânicas foram extintas.

1804

Viagem inaugural da primeira locomotiva do mundo

No dia 13 de Fevereiro de 1804, foi realizada a viagem inaugural do "cavalo mecânico", a primeira locomotiva. A máquina a vapor sobre trilhos destinava-se ao transporte mais rápido e eficiente de matérias-primas.
O director técnico do Museu Ferroviário de Bochum-Dalhausen, Thomas Huhn, explica que os trilhos sempre foram usados na mineração, só que os vagões eram puxados por cavalos. O construtor galês Richard Trevithick foi o inventor do "cavalo mecânico", que podia fazer mais força, sem nunca se cansar. Um cavalo com a força baseada na já então famosa invenção de James Watt, a máquina a vapor.

Navio naufragado há 340 anos pode mudar o que sabemos sobre a história do século XVII

A descoberta do Gloucester, um navio naufragado há 340 anos pode mudar o que sabemos sobre a história marítima do século XVII. Um navio de guerra britânico afundou em 1682 enquanto carregava um futuro rei. A embarcação foi agora localizada no leste da Inglaterra.

O navio em causa é o Gloucester, que ficou meio enterrado no fundo do mar sem ser detetado até que os irmãos Julian e Lincoln Barnwell e James Little descobriram-no em 2007, após uma busca de quatro anos na costa de Norfolk. O anúncio surge após 15 anos de trabalho secreto de verificação devido à necessidade de proteger os destroços de saqueadores, escreve o ScienceAlert.

O Titanic baiano: a arqueologia náutica brasileira começou com um naufrágio português

O Santíssimo Sacramento tinha deixado o porto de Lisboa sob o comando do general Francisco Correia da Silva e liderando uma frota com mais de 50 navios, a maioria mercantes. A bordo deste galeão português de guerra, equipado com 60 peças de artilharia e habituado a combater piratas, iam centenas de pessoas, na sua maioria soldados e marinheiros. Algumas fontes garantem que eram mais de 800 os que nele seguiam com destino ao Brasil, outras defendem que não seriam sequer 600.

O misterioso «herbário de peixes» brasileiros do século XVIII

O enigma, primeiro. Quem teria sido realmente o autor de uma colecção de peixes do Brasil do século XVIII, preservados com uma técnica singular — de que restam pouquíssimos exemplos em todo o mundo — e que hoje está dispersa por museus de Lisboa, Coimbra e Paris? As suspeitas principais recaíam no naturalista luso-brasileiro Alexandre Rodrigues Ferreira. Afinal, durante nove anos, entre 1783 e 1792, percorreu o Brasil, da Amazónia ao Mato Grosso, numa expedição lendária que ficaria conhecida como Viagem Philosophica.

A ideia de que esses peixes faziam parte das colecções reunidas por Alexandre Rodrigues Ferreira nunca foi verdadeiramente escrutinada, até que novos detectives de colecções antigas vieram desfazer o mistério — e dizer, por fim, de forma taxativa que não foi ele.

Mercosul e a Importância da Navegabilidade dos Rios na América do Sul

A importância da navegabilidade dos rios Sul-Americanos na fundação do Brasil enquanto vias de penetração interior e a possibilidade de constituírem no presente e futuro como o factor de união cultural, política e económica da parte meridional do continente, materializada no MERCOSUL.

Em 1940, um navio desapareceu no Lago Superior. Por que ficou o capitão a bordo?

O S.S. Arlington, que naufragou em 1940 nas profundezas do Lago Superior, foi finalmente localizado. Mas a descoberta dos restos do naufrágio não oferece respostas sobre os últimos momentos do Capitão Frederick Burke — e por que razão decidiu permanecer a bordo.

BRASIL

Há 200 anos navio pioneiro da imigração alemã chegava ao Rio

Marco oficial do afluxo de imigrantes de língua alemã foi 25 de julho de 1824, com a fundação da colónia de São Leopoldo (RS). Em janeiro, porém, o navio Argus já aportava no Brasil com 284 passageiros.

"Chegamos ao destino em 13 de janeiro de 1824, com mais pessoas a bordo do que partiram de Brecherbach, pois além de dois mortos, houve 16 nascimentos", escreveu o pastor luterano Friedrich Oswald Sauerbronn (1784-1864) aos seus amigos que ficaram no Velho Mundo. Ele estava relatando a chegada ao Rio de Janeiro do navio Argus, que trouxe ao Brasil 284 imigrantes de língua alemã – inclusive o próprio pastor.

23 DE JANEIRO DE 1960

O homem chega ao ponto mais profundo do oceano

O homem chegou à Fossa das Marianas, o ponto mais profundo do oceano, a 23 de Janeiro de 1960, quando o batíscafo Trieste atingiu a Depressão Challenger, a 10916 metros de profundidade, levando os mergulhadores Don Walsh e Jacques Piccard. Em 1995, o mesmo ponto foi atingido pelo submarino-robô japonês Kaikō, recentemente perdido durante uma tempestade. Na única ocasião em que seres humanos estiveram no ponto mais profundo do globo, não havia como tirar fotografias, uma vez que as janelas do batíscafo foram diminuídas a tamanhos de moedas, para melhor resistir à pressão, e não existem registos visuais do evento.

A fascinante lenda do Warrimoo, o navio que esteve no passado e no futuro ao mesmo tempo

O SS Warrimoo, um navio de passageiros e cargueiro a vapor, tornou-se objeto de uma lenda marítima em 1899, por ter estado simultaneamente em dois dias, meses, anos, estações do ano e hemisférios diferentes.

O escritor norte americano Mark Twain foi provavelmente o mais famoso passageiro do SS Warrimoo, mas o navio reclamou ele próprio o seu direito à fama com uma lenda — segundo a qual esteve por um instante no passado e no futuro ao mesmo tempo.

O pirata mais bem sucedido do mundo era uma mulher

No início do século 19, uma prostituta de um bordel flutuante no cidade de Cantão casou-se com Cheng I, um temível pirata que operou no Mar do Sul da China, durante a dinastia Qing.

Ching Shih, um dos nomes pelos quais é conhecida, significa “viúva de Xheg”, mas o legado que deixou ultrapassou em muito o do seu marido, noticiou o Big Think. Após a sua morte, a mulher sucedeu-lhe e comandou mais de 1.800 navios piratas e cerca de 80.000 homens. O famoso Barba-Negra comandou quatro navios e 300 piratas.

Mistério do navio pirata do Barba Negra pode ter sido resolvido

O mistério de porque é que o naufrágio do navio pirata do Barba Negra, o Queen Anne’s Revenge, continha centenas de pedaços de carvão há muito intriga historiadores e arqueólogos.

Afinal, isto foi antes do início da mineração de carvão na América. No entanto, um novo estudo pode ter resolvido este curioso enigma, revelando que o carvão encontrado no naufrágio provavelmente foi despejado por navios da Marinha dos EUA durante a era da Guerra Civil.

«Castelo flutuante» naufragado há mais de 500 anos surpreende arqueólogos pelos artefatos extravagantes

Um navio naufragado há mais de 500 anos de um rei medieval europeu revelou uma coleção emocionante de materiais vegetais excecionalmente bem preservados – incluindo especiarias exóticas originárias dos cantos mais distantes do mundo. As escavações arqueológicas marítimas realizadas ao navio ‘Gribshunden’, outrora o navio capitão do rei Hans, da Dinamarca, exibiram uma variedade enorme de itens alimentares, muitos dos quais luxos acessíveis apenas à elite da época. Segundo os investigadores, é uma descoberta “sem precedentes”.

Charutos que ficaram 134 anos no fundo do mar ainda podem ser fumados

Em 1857, o SS América Central, conhecido como o “Navio do Ouro”, afundou-se no Oceano Atlântico. Durante 134 anos, o navio naufragado foi o lar de vários artefactos, entre eles 37 charutos, que serão leiloados em maio deste ano. Segundo a organização do evento, estes ainda se podem fumar.

O naufrágio do SS América Central foi de tal forma que matou mais de 400 passageiros. Os charutos sobreviveram e foram recuperados em 1991, relatou o Interesting Engineering.

Esqueça a Atlântida. Atlit Yam é um mundo aquático encantado com 9000 anos

Dez metros abaixo do nível da água do mar, um mundo outrora encantando ainda persiste apesar da passagem do tempo.

O sítio arqueológico de Atlit Yam situa-se em Haifa, Israel, constituindo uma herança neolítica e um relato de uma comunidade marcada pela prosperidade e que existiu mesmo.

URUGUAI | 1930

No tempo dos transatlânticos e de um rapaz sem braço

A grande aventura do primeiro Campeonato do Mundo de futebol iria ter início para os poucos europeus que a valorizaram. Lucien Laurent, um dos avançados da França, escreveria mais tarde nas suas memórias: «A viagem durou 15 dias. Todas as manhãs nos levantávamos cedo para fazer exercícios físicos e correr em redor do convés. Os jogadores das outras equipas faziam o mesmo, o que algumas vezes provocava verdadeiras confusões. Curiosamente, o nosso seleccionador, nunca abriu a boca para nos falar de tácticas ou de movimentos preparados para surpreender os adversários. Tirando a ginástica, ninguém diria que íamos disputar a mais importante prova do mundo de futebol».

 

 

Após 350 anos, o mar desiste das jóias de galeão espanhol naufragado

O galeão espanhol Nuestra Señora de las Maravillas, carregado de tesouros, afundou nas Bahamas em 1656, desencadeando repetidas expedições. Agora, 350 anos depois, algumas das jóias – que se mantiveram intactas no fundo do mar – foram recuperadas.

Quando a última expedição – composta por arqueólogos e mergulhadores dos Estados Unidos (EUA) e das Bahamas – foi lançada, poucos acreditavam que poderia restar alguma peça no navio afundado. Mas, surpreendentemente, há jóias entre os objetos recuperados, revela o Guardian.

 Vídeo

Sobrevoando a Restinga e a cidade do Lobito (Angola)

 XIII Congresso da APLOP | Ireneu Camacho | ENAPOR – Portos de Cabo Verde

 XIII Congresso da APLOP | Eneida Gomes | ENAPOR – Portos de Cabo Verde

 XIII Congresso da APLOP | Joaquim Gonçalves | APDL

 XIII Congresso da APLOP | Ricardo Roque | A Marca APLOP – Novos Caminhos

 XIII Congresso da APLOP | António Santos | Estudo de Mercado dos Portos dos PALOP

 XIII Congresso da APLOP | Dinis Manuel Alves

 XIII Congresso da APLOP | Segundo período de debate

 XIII Congresso da APLOP | Debate

 XIII Congresso da APLOP | Apresentação do Painel 1

 Encerramento do XIII Congresso da APLOP

 XIII Congresso da APLOP | José Renato Ribas Fialho | ANTAQ

 XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Ireneu Camacho

 XIII Congresso da APLOP | José Luís Cacho

 XIII Congresso da APLOP | Massoxi Bernardo | Porto de Luanda

 XIII Congresso da APLOP | Francisco Martins | Porto de Suape

 XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Murillo Barbosa

 Congresso Intercalar da APLOP - Rio de Janeiro - Março de 2012

Congresso Intercalar da APLOP - Rio de Janeiro - Março de 2012