Dirigentes apelam ao renascimento da marinha mercante africana
Os presidentes dos conselhos de administração das Linhas Marítima Congolesa (LMC), Caroline Mawandji Masala, e do Porto de Luanda (PL), Francisco Venâncio, defenderam o renascimento da marinha mercante africana no final de um encontro em que partilharam ideias, recentemente nas instalações da Empresa Portuária de Luanda (EPL).
No seu pronunciamento, à saída da reunião, Carolina Masala disse que é chegada a hora de os africanos experimentarem outras áreas dentro da actividade marítimo-portuária, onde actualmente «se nota que o grosso das empresas armadoras é estrangeiro e nós estamos reduzidos ao serviço de cabotagem».
Apelando à união de forças para estancar e inverter este quadro, a dirigente portuária congolesa tomou o renascimento da Sécil Marítima, em Angola, como um exemplo que deveria ser seguido pelos demais países africanos, pois, argumentou, «se todas as empresas nacionais começarem a reabilitar as suas companhias de bandeira já é um passo em frente».
Sobre o encontro que manteve com o PCA do Porto Luanda, Francisco Venâncio, Carolina Masala mostrou-se satisfeita com as informações que recebeu, relacionadas com a redução do tempo de espera dos navios e o aumento da capacidade de operação da EPL, já que, ilustra, «quando se assegura que o tempo de espera não vai para além de dois dias, naturalmente os armadores ficam regozijados. Durante a sua estadia em Angola, a PCA da LMC, além do encontro mantido com o PCA do Porto de Luanda, reuniu igualmente com responsáveis do Instituto Marítimo Portuário de Angola (IMPA), da Sécil Marítima e do Conselho Nacional de Carregadores (CNC).
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Data: 2014-02-20